No último texto, contei-lhe como foi o caminho percorrido por nós, na tentativa de ter outro bebê. Foram três anos de discernimento ligados aos médicos, psicólogos e pessoas que nos acompanhavam na Canção Nova.
Foto: KatarzynaBialasiewicz
Um novo milagre se fez
Novo milagre se fez: o Senhor dos deu nova gestação! Dessa vez, de uma menina! Maria Júlia é o seu nome. Pensamos em Maria por causa de Nossa Senhora, colocamo-nos debaixo de Seu manto e de sua intercessão.
Apesar de todo caminho percorrido junto às pessoas que nos ajudaram, tocamos em fragilidades que, de certa forma, eram esperadas. Era a luta interior do medo em confronto com a segurança. As preocupações versus a realidade. Iniciou-se um tempo de tensão constante, oriunda das dificuldades que enfrentamos na primeira gestação. Com o passar dos meses, essa tensão ia intensificando-se. O controle dos pensamentos era a coisa mais difícil. Por causa da sua insistência, aos poucos foi necessário admiti-los e, a partir daí, procurarmos meios de nos trazer controle. Por exemplo: compramos um daqueles aparelhinhos de aferir pressão em casa. Às vezes, era ele que nos acalmava. De vez em quando, uma simples dor de cabeça já era motivo para aferirmos a pressão da Elisa. “Só para ter a certeza de que não era nada sério”. Intensificamos o acompanhamento psicológico e oração.
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