Vamos continuar nossa partilha com o testemunho da minha família, das maravilhas operadas por Deus e do caminho que percorremos

Na última parte dessa narrativa, publicada na semana passada, contei o quanto foi difícil o dia que se seguiu à ligação da UTI neonatal, que nos chamava, na madrugada, para nos despedirmos de nossa filha, que nasceu prematura devido uma parada cardiorrespiratória. Falei sobre como encontramos forças diante da dor, com a ajuda de Deus e daqueles que permanecem junto de nós.

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Créditos: praetorianphoto by Getty Images

Tomou o nosso coração o terrível sentimento de que aquela situação de UTI se prolongaria por um tempo maior e indeterminado em nossa vida, mais uma vez. Antes da intercorrência, era possível até prever quanto tempo iríamos permanecer indo ao hospital visitar nosso bebê e ir embora sem ela em nossos braços. Agora não mais.

Minha esposa colhia o leite todos os dias e levava até a UTI para ser dado a ela. Nesse tempo, já estava claro que ela havia contraído uma infecção, que estava instalada no seu estômago. Provavelmente, por alguma contaminação no leite que estávamos levando. Por isso, as médicas acharam por bem não levarmos mais o leite.

Lá se foi mais um grande sonho de minha esposa que precisou ser abandonado: amamentar.

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