Igreja e a pós-modernidade. Assista a entrevista com o Cardeal Angelo Scola:
A crise de valores e a perda da identidade parecem caracterizar a vivência atual da sociedade. Neste contexto de grande dispersão e profunda crise social, os jovens, juntamente com a família, são o anel mais exposto e mais vulnerável de toda a cadeia social. Entre as muitas questões que surgem frequentemente, existe uma em particular que parece atrair o interesse: “É hoje possível a coerência com os valores cristãos para os jovens?” A resposta está na multiplicidade de experiências positivas e encorajadoras de muitos dos nossos jovens brilhantes que escolhem caminhos para reafirmar a centralidade de Deus e do homem em uma sociedade que favorece o exterior e aquilo que é desumano.
Tenhamos sempre muito cuidado quando – na televisão e nos jornais – ouvimos falar de jovens desajustados e destruídos que se tornam os protagonistas de cenas de violência, de solidão e de conflitos. Isso revela apenas uma parte de uma realidade que, muitas vezes, é diferente. Todos os anos no verão centenas de jovens se encaminham aos principais santuários da fé católica: Lourdes, Fátima, Santiago de Compostela, entre outros, para nos dizer que a realidade não é como imaginamos e que ainda há espaço para a esperança e a confiança, as quais não podemos ignorar.
Além dos objetivos da fé, existem relevantes trabalhos de voluntariado exercidos pela juventude em todas as partes do mundo, constituindo um verdadeiro serviço à vida. Portanto, se você fizer as contas, os jovens que escolhem caminhos diferentes da usual rotina vazia e triste são realmente muitos, uma silenciosa multidão de almas que dão uma resposta clara e forte ao nosso questionamento. Não só é possível viver a experiência da juventude como um cristão, mas também descobrir um novo caminho, o caminho da luz e da vida. Em vez de perguntar se é possível que os jovens vivam como cristãos, deveríamos gastar menos tempo em considerações inúteis e olhar ao redor para tentar ver essa multidão silenciosa de esperança, que cresce se dirigindo a Deus. Se você olhar bem e escutar bem não será difícil localizar jovens comprometidos e ansiosos para crescer no conhecimento da verdade, empenhados em servir a Cristo no próximo, capazes de escolher momentos fortes de crescimento consciente do que é belo e importante e de doar tempo e habilidades para Deus.
Quem não tem confiança nos jovens é cego e surdo, porque não sabe ver a realidade nem ouvir a verdade, que são muito diferentes de como nós imaginamos. O mal faz sempre mais barulho que o bem.
Rezemos: Jesus, dá-nos olhos claros que superem as turvas sugestões do mal, fazendo com que podamos ver a riqueza de inúmeros jovens que continuamente Te escolhem, que se doam para aqueles que são mais fracos e que, com suas vidas, Te louvam, a Ti que reinais agora e para sempre. Amém!
Começaram em Roma as atividades de encerramento do ano sacerdotal promovido pela Congregação para o clero. As festividades durarão 3 dias e serão realizadas nas basílicas papais de Roma. Hoje, foi na basílica de São Paulo fora dos Muros, onde o evento surpreendeu pelo numero de sacerdotes que literalmente lotaram a Basílica. Dom Claudio Hummes participou da adoração e presidiu a missa que foi concelebrada por padres de 91 países. A expectativa da Congregação para o Clero, é que ate o final do evento que termina com a missa presidida por Bento 16 na próxima sexta feira, no Vaticano, 14 mil padres passem por aqui.
A tarde o compromisso foi na Sala Paulo VI, no vaticano e foi promovido pelo movimento dos Focolares, Movimento de Schoenstatt e a Renovação Carismática Católica. Os temas propostos foram: Homens de Deus, ícone de Cristo; Irmãos entre os irmãos em um único povo e profetas de um mundo novo. O Momento foi intercalado por apresentações e testemunhos de padres e bispos. O cardeal Dom Claudio Hummes, prefeito da Congregação para o Clero, encerrou o evento com a oração das Vésperas
Bento XVI completa 5 anos de pontificado. O vaticanista Andrea Gagliarducci, do jornal italiano “Il tempo”, faz um balanço desse período, que segundo o italiano, é marcado pelo diálogo com aqueles que não creem. O jornalista também fez referências das características marcantes do Sumo Pontífice, cujo trabalho tem demonstrado não ser de transição, mas de verdadeira transformação na Igreja a partir dos fundamentos da fé.
Confira a entrevista.
Quais são as características do pontificado do Papa Bento XVI nesses 5 anos?
Podemos dizer que o diálogo inter-religioso é uma forte marca do seu pontificado?
Bento XVI corresponde às expectativas dos católicos hoje?
Quais são as principais qualidades pessoais de Bento XVI em sua opinião?
Estamos no segundo domingo de Páscoa, dia da Divina Misericórdia. Nós da Comunidade Canção Nova juntamente com a Comunidade Shalom e os irmãos e irmãs Mensageiros do Espírito Santo organizamos o 2° Encontro da Festa da DIvina Misericórdia aqui em Roma.
Este ano será no Santuário de Nossa Senhora das Graças a 1 km da Basilica de São Pedro.
Padre Cicero vigário da Paróquia nos fala da expectativa para este dia.