Silencio e o recolhimento fazem parte da Liturgia da Paixão do Senhor. Nem mesmo as luzes da Basílica Vaticana se acendem, sinal que nesta celebração o Filho de Deus è oferecido como vitima pelos pecados da humanidade.
Mesmos com os casos de pedofilia na Igreja divulgados pela imprensa nestes últimos tempos, Frei Raniero Cantalamessa se deteve em falar dos casos de violência contra a mulher.
Na primeira parte, ele refletiu sobre a lógica da violência e de como Cristo a superou com o seu sacrifício. Em Cristo disse ele, não é mais o homem que oferece o Sacrifício a Deus, mas é Deus que si sacrifica pelo homem.
O Sacrifício não serve mais a aplacar a divindade, mas sim para aplacar o homem e fazê-lo desistir da sua hostilidade no confronto de Deus e de Seu próximo.
O pregador, assinalou que per uma rara coincidência, este ano a Nossa Páscoa cai na mesma semana da Páscoa hebraica, origem da páscoa cristã.
Esta data nos impele a dirigir um pensamento aos irmãos hebreus. Esses sabem por experiência o que significa ser vitima da violência coletiva e também por isso são prontos a reconhecer os sintomas hodiernos.
Neste sentido, se referiu a uma carta de um amigo hebreu, no qual se solidariza com o Papa e com os católicos a propósito dos ataques recebidos dos meios de comunicação em todo o mundo.
O Uso de estereótipo, a passagem da responsabilidade e culpa pessoal à aquela coletiva me recorda os aspectos vergonhosos do Anti-semitismo, Le-se no texto. A Carta termina exprimindo ao Papa e a toda a Igreja a minha solidariedade de Hebreu do dialogo e todos aqueles que no mundo hebraico, e são muitos, que partilham destes sentimentos de fraternidade.
A liturgia deu prosseguimento com a oração Universal rezada em várias línguas, a Veneração da Cruz gloriosa do Senhor e a distribuição da Eucaristia a todos os fiéis.