A Vigília Pascal, missa mais importante do ano litúrgico, atrai católicos do mundo inteiro, que vem ao Vaticano para celebrarem juntos com o Sucessor de Pedro.

A celebração iniciou do lado de fora da basílica com o convite do Santo Padre aos fieis para viverem a
Páscoa de Jesus através da escuta da Palavra e da participação aos Sacramentos. O primeiro rito é o da Bênção do Fogo, seguido da preparação do Círio Pascal.

A procissão de entrada aconteceu com as luzes da Basílica apagadas. A frente o Círio Pascal levado pelo diácono que anunciou Cristo como luz do Mundo. Já com a Basílica iluminada foi cantado exultante o anuncio Pascal.

Outro momento significativo da celebração foi a liturgia da Palavra. Intercaladas por uma breve oração de Bento XVI, as leituras fizeram um resumo da historia da Salvação, partindo do Genesis ate o Evangelho. Na passagem das leituras do antigo testamento para o novo testamento se cantou o Gloria.

Na Homilia o Papa partiu de uma antiga lenda judaica sobre a morte de Adão, para falar da luta que o homem, desde sua existência, trava para não morrer, ou encontrar um remédio para que sua vida seja mais longa e sem dor. Mas o verdadeiro remédio existe e foi encontrado,  disse o Pontífice. No Batismo se inicia uma vida nova, que se realizará em plenitude na vida eterna. A celebração do Batismo demonstra esta realidade com símbolos e ritos, continuou Bento XVI.

Desde o século II a Igreja viveu a Vigília Pascal como momento especial para celebrar a Ressurreição de Cristo. Nela também são administrados os sacramentos da iniciação crista: batismo, comunhão e crisma.

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