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Qual a minha idade?

A nossa idade deve ser analisada sob o ponto de vista biológico, sociológico e psicológico.A idade biológica esta ligada ao envelhecimento do nosso organismo. Cada órgão envelhece ao seu tempo, de acordo com seu desgaste durante os anos de vida, não envelhecendo ao mesmo tempo.

A idade social refere-se ao papel, aos status e hábitos de vida das pessoas em relação aos membros da sociedade. Esta idade está intimamente relacionada a cultura e a historia de um pais. No nosso meio, como exemplo, temos o baile das debutantes, no qual, os pais apresentam a sociedade suas filhas que completaram 15 anos. O nome debutantes vem da língua francesa – “debut”que significa inicio. Debutar quer dizer que as meninas se tornaram mocas por terem iniciado o seu ciclo menstrual, ou seja a primeira menstruação, fato que muda o seu status de criança para jovem.

A idade psicológica é relativa a competências mentais que a pessoa pode mobilizar em resposta à mudança do meio ambiente.Ela inclui as capacidades mnesicas( memória), intelectuais(inteligência) e as motivações postas em execução.

Como posso medir a minha idade biológica?

Vários testes podem ser aplicados para que tenhamos uma idéia da nossa idade biológica. Veja a seguir:

 1- Teste da elasticidade da pele

Aperte a pele do dorso da mão durante cinco segundos entre o polegar e o indicador e depois meça o tempo em que a dobra leva para desaparecer completamente.

– 45 a 50 anos-  5 segundos

– 60 anos – 10 a 15 segundos

– 70 anos – 35 a 55 segundos

 

2-Teste da régua

Uma pessoa fica segurando uma régua de madeira de 50 cm, na extremidade superior no nível de graduação 0. Coloque seus dedos polegar e médio direitos, afastados um do outro de 8 a 10 cm dos dois lados da régua no nível de graduação 50.Quando a pessoa deixar cair a régua sem avisar previamente, você devera pega-la o mais rápido possível. Seu resultado é dado pelo nível de graduação em que você segurou a régua. Faca o teste três vezes e calcule o  seu desempenho médio em centímetros.

– 25 anos – 28 centímetros

–  60 anos – 15 centímetros

 

3- Teste do equilíbrio estático

Fique descalço e mantenha-se em um cabo duro com os dois pés juntos. Feche os olhos e levante um dos pés aproximadamente 15 centímetros do chão dobrando o joelho a 45 graus. A performance é tempo durante o qual você conseguirá se manter em equilíbrio . Faca o teste três vezes e meça o seu desempenho pelo tempo médio obtido.

20 anos – 30 segundos

40 anos – 15 segundos

60 anos – 7 segundos

70 anos – 4 segundos

Saiba mais através do meu livro meu livro “Envelhecer com Deus”da Edições Loyola

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De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), 16,7 milhões de pessoas morreram em 2002 em consequência de doenças cardiovasculares, correspondendo a um terço de todas as mortes ocorridas nesse ano em todo o planeta.

Estima-se que em 2020 as doenças cardíacas e o acidente vascular cerebral (AVC, ou derrame como erradamente ainda dizem) poderão ser responsáveis por mais de 20 milhões de mortes por ano.

As doenças cardiovasculares causam 8,5 milhões de mortes entre mulheres anualmente, sendo responsáveis por um terço de todas as mortes do sexo feminino no mundo todo. É a maior causa de morte entre as mulheres. Em países desenvolvidos, metade dessas mortes ocorrem em mulheres com mais de 50 anos.

Quinze milhões de pessoas sofrem de AVC a cada ano e cinco milhões delas ficam com sequelas, impedindo-as de terem uma vida normal. Cinco milhões e meio de pessoas morreram por causa do AVC em 2002. A mortalidade é maior entre as mulheres do que entre os homens: três milhões de mulheres morrem dessa enfermidade por ano.

No Brasil, os números também são sombrios, pois em 2005, 283.808 brasileiros morreram em virtude de problemas cardiovasculares, ao passo que as causas externas (acidentes, mortes violentas etc.) motivaram a 118.664 mortes, o câncer 147.418 e as doenças respiratórias 97.397.

É fácil concluir, com base nesses dados oferecidos pelo Ministério da Saúde, que tais taxas expressivas de mortalidade conduzem as autoridades sanitárias do país a um processo de busca dos fatores de risco coronário que desencadeiam essas doenças, para promoverem uma profilaxia dessas moléstias.

A doença cardiovascular é comum na população em geral, mas afeta principalmente adultos acima dos 60 anos, embora já venha ocorrendo com mais frequência na população mais jovem.

O risco de sofrer de doença cardiovascular aos 40 anos é de 49% em homens e 32% em mulheres, de acordo com o Framinghan Heart Study, cujo objetivo é identificar as causas dessa doença. Caso se atinja a idade de 70 anos livre da doença, o risco cardiovascular é 35% em homens e 24% nas mulheres.

Não existe doença tão prevalente e dispendiosa para a sociedade quanto a doença cardiovascular, basta comprovar o enorme rombo financeiro que causa em todos os sistemas de saúde do mundo, daí a enorme preocupação em analisar os aspectos preventivos dessa enfermidade. O governo americano estima para o ano de 2009 um gasto de 475 bilhões de dólares para o custeio direto e indireto das doenças cardiovasculares.

Embora o número de mortes decorrentes de doença cardiovascular venha diminuindo desde 1975, ainda permanece elevado em todos os continentes. Nas últimas duas décadas, mais de um milhão de americanos morreram por ano destas doenças.

Maiores detalhes no meu livro Um Coracao Saudavel

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Novamente na mídia a notícia de uma celebridade que morreu subitamente! Passou mal durante uma viagem aérea para Uberlândia e infelizmente não resistiu , aos 67 anos de idade, ao fantasma da modernidade: o infarto do miocárdio. Assim como ele milhares de pessoas morrem no mundo inteiro por conta da doença do coração e dos vasos: 30% de todas as mortes do mundo todo se devem esse mal, daí a importância de agirmos na sua prevenção, fazendo check up anual apos os 40 anos de idade, tanto para homens como para mulheres.

A principal causa da doença cardiovascular é o aumento do colesterol no sangue, mais especificamente, o LDL colesterol. Em seguida vem : tabagismo, hipertensão arterial, diabetes, ansiedade, depressão, sedentarismo. Conhecendo esses fatores de risco é importantíssimo a intervenção nos nossos hábitos de vida de modo que possamos viver mais saudavelmente. Sendo assim recomendo:

1-  saudável , a base de frutas, legumes, peixes, frango, evitando o uso diario de carnes vermelhas que são ricas em gorduras saturadas, que no organismo se transformam em colesterol, podendo se depositar na parede dos vasos levando a doença cardiovascular

2- Dizer não ao tabagismo

3- Caminhadas diárias de 30 minutos sao suficientes para reduzir o risco cardíaco( 210 minutos por semana)

4- Combater a obesidade

5- Tomar regularmente as medicações para hipertensão, diabetes e depressão e para o  aumento do colesterol no sangue

6- Cuide muito bem da sua vida espiritual , frequentando regularmente a sua igreja!!!

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O mal de Alzheimer

O nome dessa doença tem a sua origem no nome do medico que a descreveu em 1907, o Dr. ALois Alzheimer. É a demência mais freqüente ,  atualmente esta agrupada dentre as demências do tipo de Alzheimer(DTA),  esta diretamente relacionada ao grau de envelhecimento da população , é mais freqüente em mulheres e a esperança de vida dos portadores dessa moléstia é de 5 a 10 anos.

Os sintomas das DTA são variados , muitas vezes caracterizados por diminuição da memória recente , distúrbios de humor, depressão ou por quadros psicóticos, como por exemplo um ciúme doentio.

Existem alguns questionários que facilitam o profissional da saúde a reconhecer a presença de uma DTA, mas são ferramentas apenas indicativas da doença, que so pode ser diagnosticada definitivamente no pós mortem, ou seja, através da autopsia do cérebro.

O mal de Alzheimer é um naufrágio lento e inexorável da pessoa humana, os tratamentos farmacológicos apenas amenizam os sintomas, que progressivamente pioram ate o final da vida, nao existindo nenhum tratamento definitivo para essa doença. Nos cinco a dez anos de sobrevida o paciente perde progressivamente a sua autonomia o que acarreta inúmeros problemas sociais a sua família alem de encargos econômicos elevados, visto que nao existe dentro do nosso sistema único de saúde preocupação maior por esse tipo de paciente, cada vez mais presente tendo em vista o aumento da expectativa de vida do brasileiro.

O cérebro da pessoa com DTA se encolhe, reduz o seu volume e há aumento de placas senis e degeneração das neurofibrilas. Embora muitas  pessoas se preocupem com possíveis  transmissões hereditárias dessa doença, pouco se sabe a esse respeito ,  admitindo-se no entanto que tal fato possa ocorrer  em uma pequena parcela da poplulação.

Detalhes no meu livro “Envelhecer com Deus ” da Edições Loyola.

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Novas orientações para o tratamento do colesterol

 

Muito se falou na mídia leiga sobre o tratamento do aumento do colesterol no sangue. Cheguei até ver no youtube e a ler em um grande jornal de SP, entrevistas sem quaisquer base científica, que causaram muitas dúvidas na população geral sobre o uso das estatinas. Lamento muito a conduta desses profissionais a respeito desse assunto , que é muito sério , visto que a doença cardiovascular é a maior causadora de mortes no mundo todo e o aumento do colesterol é a principal  causa do infarto do miocárdio(IM) e do acidente vascular cerebral(AVC).

É mais do que conhecida a importância  das estatinas na redução do colesterol do sangue e da incidência de AVC e do  IM. Em novembro de 2013, a Associação Medica Americana publicou um novo paradigma para tratamento das dislipidemias, ou seja do aumento das gorduras no sangue como o colesterol , triglicérides etc, que faço questão de publicar neste blog, para que desapareçam todos os efeitos deletérios dessa onda de informações errôneas divulgadas pela mídia leiga.

Existem quatro grupos que devem ser tratados com estatinas, segundo o consenso da AHA( American Heart Association), para prevenção primaria( naqueles que nunca tiveram nenhuma doença cardiovascular) e secundaria( naqueles que já tiveram a doença). Esses grupos de pacientes são:

1- Indivíduos com doença cardiovascular aterosclerótica clinica;
2- Indivíduos com níveis de LDL colesterol acima de 190 mg/dl

3- Diabéticos com idades entre 40-75 anos com níveis de LDL colesterol entre 70 – 189 mg/dl e sem evidencias de aterosclerose clinica;

4- Indivíduos sem doença cardiovascular ou diabetes que tenham LDL colesterol entre 70 – 189 mg/dl e com risco cardiovascular em 10 anos maior do que 7,5%

Nos indivíduos com doença aterosclerótica  sugere -se doses altas de estatina, como rosuvastatina 20 a 40 mg ou atorvastatina de 80 mg, com o objetivo de reduzir os níveis de colesterol em 50%.

Saiba mais detalhes sobre esse assunto através do meu livro “Um coração saudável”.

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