04. dezembro 2019 · Comentários desativados em OSTEOPOROSE E FRATURAS ÓSSEAS · Categories: Atividade Física, Bem estar, Envelhecimento Saudável · Tags: , , ,

A osteoporose é um distúrbio no qual os ossos se tornam mais finos e perdem sua força. Indivíduos com osteoporose estão em maior risco de quebrar os ossos. As fraturas mais comuns relacionadas à osteoporose ocorrem no punho, quadril e coluna.

Fraturas de quadril podem ser difíceis de curar. Eles reduzem a capacidade da pessoa de se movimentar. Isso pode levar a complicações e outros problemas de saúde e, muitas vezes, contribuem para a morte prematura.

A osteoporose é mais comum em mulheres do que em homens, em grande parte devido a mudanças hormonais que ocorrem durante a menopausa. A maioria das pessoas com osteoporose não sabe que tem até que tenha feito um teste de densidade óssea ou quebre um osso.

A melhor maneira de diagnosticar a osteoporose (ou seu precursor, osteopenia) é com um teste de densidade óssea, através de um exame denominado  densitometria óssea, que  usa quantidades mínimas de radiação e geralmente é feito na coluna e no quadril.

A osteoporose pode ser tratada de várias maneiras. Se for leve, o exercício diário de sustentação de peso pode ajudar a construir massa óssea. Obter mais cálcio dos alimentos e, possivelmente, obter cálcio e vitamina D dos suplementos, também pode construir ossos ou pelo menos evitar mais perda óssea. Vários medicamentos também foram desenvolvidos para retardar a perda óssea e construir ossos. Embora a massa óssea geralmente não retorne ao normal após o tratamento, o risco de fratura pode diminuir drasticamente.

Prevenir a osteoporose é muito melhor do que tentar tratá-la. Veja abaixo alguns conselhos para prevenir essa doença:

1 – Coma alimentos ricos em cálcio, como, sardinha, salmão, vegetais de folhas verdes e alimentos e bebidas fortificados com cálcio;
2 – Mantenha seus níveis de vitamina D sob controle;
3 – Faça exercícios regulares com pesos e faça caminhadas diárias andando rapidamente ( “andar com passos de chuva”);
4- Não fume e não exagere em bebidas alcoólicas.

As perspectivas para as pessoas com osteoporose são boas, especialmente se o problema for detectado e tratado precocemente. A densidade óssea, mesmo na osteoporose grave, geralmente pode ser estabilizada ou melhorada. O risco de fraturas pode ser substancialmente reduzido com o tratamento.

30. outubro 2019 · Comentários desativados em Como saber se minha tireóide está funcionando bem! · Categories: Bem estar, Depressão, Menopausa, Saúde, Saúde da Mulher · Tags: , , ,

A tireoide é uma glândula de apenas dois centímetros de tamnho  e tem uma enorme influência em nossa saúde. Produz o hormônio tiroideano que desempenha um papel importante na regulação do organismo, processo pelo qual as células do corpo convertem nutrientes em energia , regulando a temperatura do corpo, a freqüência cardíaca e até a função cerebral.

Os sintomas mais comuns hipotireoidismo, isto é  quando a tireoide esta menos funcionante são inespecíficos, ou seja, podem estar presentes em muitas patologias e podem ser : fadiga, cabeça confusa, ganho de peso, mãos frias e pele e aumento dos niveis do colesterol do sangue.

Como funciona a tireóide

Assim como a glândula tireóide se comunica com outros órgãos através do hormônio que produz, a glândula pituitária no cérebro se comunica com a tireóide através de um hormônio que produz – hormônio estimulador da tireóide, ou TSH. Quando a hipófise percebe que os níveis de hormônio da tireóide estão muito baixos, libera mais TSH para fazer a tireóide  secretar os seus hormônios. Ao ser estimulada  pelo TSH, ocorre a secreção dos hormônios da tireoide – uma grande proporção da qual é tiroxina (T4) e uma menor proporção de triiodotironina (T3). O T4 é eventualmente convertido em T3, a forma “ativa” que é absorvida pelos receptores nas células do corpo, onde exerce sua ação.

Por que você pode precisar de um teste de tireóide?

Mulheres de todas as idades são mais propensas que os homens a ter baixos níveis de hormônio tireoidiano. No entanto, muitos de seus sintomas são atribuídos a outras condições ou até mesmo a  decorrentes  do envelhecimento.Um exame de sangue para os níveis de TSH é o teste mais sensível para determinar se você tem hipotireoidismo. A maioria dos laboratórios usa 0,45 – 5,00 mUI / L como um intervalo de referência normal para o TSH.

Pessoas com TSH entre 5,00 e 9,99 mUI / L geralmente podem não apresentar  sintomas (conhecidos como hipotireoidismo subclínico), mas alguns apresentam, por outro lado podem queixar de fraqueza, pele seca, aumento de peso etc. Outro teste, chamado T4 deve ser realizado se o seu TSH estiver nessa faixa. Um baixo nível de T4 geralmente significa há necessidade de reposição medicamentosa de hormônios da tireóide.O tratamento do hipotireoidismo subclínico com hormônio tireoidiano sintético pode reduzir o risco de desenvolver problemas mais graves, como doenças cardiovasculares.  Se o seu colesterol LDL estiver aumentando e/ou seu peso subindo inexplicavelmente, é o momento certo de analisar o estado funcional da sua tireoide, principalmente se você tiver 60 anos ou mais.

Acesse o meu canal do Youtube para maiores informações.

22. março 2019 · Comentários desativados em 5 exercícios para manter as suas maõs em ordem · Categories: artrite, Bem estar, Envelhecimento Saudável · Tags: , ,

Exercícios de mobilidade de mão com amplitude de movimento que você pode fazer em casa

 

Seus músculos e tendões movem as articulações através de arcos de movimento, como quando você dobra e estica os dedos. Se a sua amplitude normal de movimento estiver prejudicada – se você não puder dobrar o seu polegar sem dor, por exemplo – você pode ter dificuldade em fazer coisas comuns como abrir um frasco.

 

Esses exercícios movem o pulso e os dedos através de suas amplitudes normais de movimento e exigem que todos os tendões da mão executem suas funções específicas. Devem ser feitos devagar e deliberadamente, para evitar lesões. Se sentir dormência ou dor durante ou após o exercício, pare e procure um  médico.

 

Abaixo estão cinco exercícios de mobilidade de mão de amplitude de movimento fáceis de fazer. Segure cada posição por 5 a 10 segundos. Faça 10 repetições de cada exercício de cada vez. Repita três vezes ao dia.

 

 

1- Extensão do punho e flexão

 

Coloque seu antebraço sobre uma mesa em uma toalha enrolada para estofar com a mão pendurada na borda da mesa, com a palma para baixo.

Mova a mão para cima até sentir um alongamento suave

Retorne à posição inicial.

Repita os mesmos movimentos com o cotovelo dobrado ao seu lado, com a palma voltada para cima.

 

 

  1. Supinação de pulso / pronação

 

 

 

Fique em pé ou sente-se com o braço ao seu lado com o cotovelo dobrado a 90 graus, com a palma voltada para baixo. Gire seu antebraço, de modo que sua palma fique voltada para cima e para baixo.

 

 

 

 

 

  1. Pulso ulnar / desvio radial

 

Apoie o antebraço em uma mesa sobre uma toalha enrolada para acolchoamento ou no joelho, polegar para cima. Mova o pulso para cima e para baixo em toda a sua amplitude de movimento.

 

 

 

  1. Flexão / extensão do polegar

 

Comece com o polegar posicionado para fora.Mova o polegar pela palma e de volta à posição inicial.

 

 

 

 

  1. Deslizamento do tendão da mão / dedo

 

Comece com os dedos estendidos para fora.

Faça um punho de gancho; volte para uma mão reta.

Faça um punho cheio; volte para uma mão reta.

Faça um punho reto; volte para uma mão reta.

 

 

 

FONTE: https://www.health.harvard.edu/promotions/harvard-health-publications/healthy-hands-strategies-for-strong-pain-free-hands?utm_source=delivra&utm_medium=email&utm_campaign=HB20180324-Hands&utm_id=857741&dlv-ga-memberid=10835748&mid=10835748&ml=857741

 

A depressão e a ansiedade coexistem em muitas situações. Dois terços das pessoas com ansiedade também sofrem de depressão, e cinquenta e oito por cento dos deprimidos têm perturbações de ansiedade.

Esta combinação é tão comum, que, atualmente, alguns autores a consideram uma nova doença: a ansiedade depressiva (AD) ou depressão ansiosa.

Muitos cientistas acreditam que a ansiedade e a depressão, embora se manifestem de forma diferente, têm as mesmas anormalidades no sistema de neurotransmissão de impulso nervoso.

Mais frequente em mulheres, a ansiedade depressiva pode ser desencadeada por traumas ou abusos na infância, dificuldades na escola, perda ou separação de parentes, problemas financeiros e abuso no consumo de substâncias.

A base para o diagnóstico desta doença é o estabelecimento da associação de sintomas depressivos com sintomas de estados ansiosos. O indivíduo passa a apresentar uma angústia intensa, não consegue estar quieto, caminha de um lado para outro, desespera-se. Estes são os sintomas ansiosos mais comuns.

Associam-se a estes os sintomas orgânicos verificados nos estados ansiosos, como tremores, cansaço, sensação de falta de ar ou de asfixia, palpitações ou coração acelerado, suor excessivo, mãos frias e suadas, boca seca, vertigens, ânsia de vómitos, diarreia, desconforto abdominal, ondas de calor, calafrios, micção frequente, dificuldade em engolir, sensação de «bolo na garganta», entre outros.

As manifestações depressivas mais frequentes são tristeza excessiva, melancolia, choro fácil ou frequente, apatia e indiferença, sensação de falta de emoções, tédio, aborrecimento crónico, desespero, maior irritabilidade, especialmente em situações triviais que não costumam incomodar as pessoas (por exemplo, ruídos, vozes).

Associam-se aos sintomas depressivos acima descritos muitos outros, como desânimo, perda de vontade, insónia ou sono excessivo, redução ou aumento do apetite, redução do apetite sexual, diminuição da resposta sexual (disfunção erétil, orgasmo retardado ou ausência de orgasmo), incapacidade de obter prazer em várias esferas da vida. Também surgem concepções negativas, pessimismo em relação a tudo, ideias de arrependimento e culpa, cogitações sobre mágoas passadas, ideias de morte, desejo de desaparecer, dormir para sempre.

Nota-se prejuízo nas atividades quotidianas, devido principalmente ao défice de atenção e concentração, à redução da capacidade de memória, à dificuldade em tomar decisões, aos sentimentos de baixa autoestima, insuficiência, incapacidade, vergonha e autodepreciação.

Se você se encontra numa das situações  acima, procure imediatamente um médico para que lhe dê a medicação correta a fim de controlar os sintomas. Além disso, é muito importante cuidar da sua espiritualidade, ou seja, recorrer a Deus nesses momentos de muito sofrimento, pois é na noite escura que encontramos a luz do Senhor. Recomendo a leitura e a prática da NOVENA PARA O ENFRENTAMENTO DA ANSIEDADE E DA DEPRESSÃO da Editora Canção Nova. Faça esse desafio!!  

O hipotireoidismo é uma condição na qual a glândula tireoide não produz suficiente hormônio da tireoide. É a doença mais comum da tireoide. A tireoide é uma glândula em forma de borboleta no meio do pescoço que produz dois hormônios, triiodotironina (T3) e tiroxina (T4), que regulam a forma como o corpo usa e armazena energia (também conhecido como o metabolismo do corpo). A função da tiroide é controlado por uma glândula no cérebro, conhecida como a pituitária  responsável pela produção do hormônio estimulante da tireoide (TSH), que estimula a tireoide a produzir T3 e T4.

Em cerca de 95 por cento dos casos, o hipotireoidismo é causado por um problema da própria glândula tireoide , hipotireoidismo primário. No entanto, certos medicamentos e doenças também podem diminuir a função da tireoide. Como um exemplo, o hipotiroidismo que pode ocorrer  após tratamentos médicos para hipertiroidismo, após a Tireoidectomia (remoção cirúrgica da tiroide), ou tratamento com iodo radioativo (para destruir o tecido da tiroide). Em alguns casos, o hipotiroidismo é uma consequência da diminuição da produção de hormônio estimulante da tiroide (TSH) pela glândula pituitária (chamado hipotiroidismo secundário).

Os problemas de tireoide são mais comuns em mulheres, aumentam com a idade e é mais comum em brancos  do que em negros.

Os sintomas de hipotireoidismo variam muito; algumas pessoas não têm sintomas, enquanto outros têm sintomas dramáticos ou, raramente, sintomas de risco de vida. Os sintomas de hipotireoidismo são famosos por serem inespecíficos e por  imitar muitas das mudanças normais do envelhecimento. Geralmente, os sintomas são mais leves quando o hipotireoidismo se desenvolve gradualmente.

Pele – hipotireoidismo pode diminuir a transpiração. A pele pode ficar seca e grossa. O cabelo pode tornar-se grossa ou fina, as sobrancelhas podem desaparecer, e as unhas podem tornar-se frágil.

Olhos – O hipotiroidismo pode levar ao inchaço suave em torno dos olhos.

Coração e Vasos –  Hipotireoidismo diminui a freqüência cardíaca e enfraquece contrações do coração, diminuindo a sua função global. Sintomas relacionados podem incluir fadiga e falta de ar com o exercício. Estes sintomas podem ser mais graves em pessoas que também têm doença cardíaca. Além disso, o hipotireoidismo pode causar hipertensão arterial leve e aumentar os níveis sanguíneos de colesterol.

Sistema respiratório – Hipotireoidismo enfraquece os músculos respiratórios e diminui a função pulmonar. Os sintomas podem incluir fadiga, falta de ar com o exercício, e diminuição da capacidade para o exercício. O hipotiroidismo também pode levar a inchaço da língua, a voz rouca, e apneia do sono. A apneia do sono é uma condição na qual existe obstrução intermitente das vias respiratórias durante o sono, levando a sonolência diurna .

Sistema gastrointestinal – O hipotireoidismo retarda as ações do trato digestivo, causando prisão de ventre.

Sistema reprodutivo – Mulheres com hipotireoidismo têm, frequentemente, irregularidades no ciclo menstrual, variando de ausência de menstruação ou pouco frequentes a períodos muito frequentes e pesados. As irregularidades menstruais podem dificultar a mulher a se engravidar. As mulheres grávidas com hipotiroidismo têm um risco maior de aborto durante a gravidez precoce.

Como sei se estou com hipotireoidismo?

Exames de sangue podem confirmar o diagnóstico e identificar a causa subjacente da deficiência de hormônio da tireoide. O exame de sangue mais comum de hipotireoidismo é hormônio estimulante da tireoide (TSH). TSH é o teste mais sensível, e no hipotireoidismo apresenta valores elevados. Tiroxina (T4), o principal produto da glândula tireoide, também pode ser medido para confirmar e avaliar o grau de hipotiroidismo e frequentemente esta diminuído nessa patologia.