OS SETE MITOS DA DEPRESSÃO – LEIA COM ATENÇÃO

 

1 – Você está deprimida(o) porque quer!

Um dos grandes mitos da depressão é o fato de as pessoas não admitirem que os seus entes queridos — esposa, marido ou filhos — tenham esta doença, pois, a todo momento dizem ao deprimido:

“Você tem de tudo, tem marido (esposa), tem filhos que adoram você, tem uma boa situação financeira, uma bela casa etc. Você está deprimido(a) porque quer!”.

Até parece que o(a) deprimido(a) está querendo ficar na situação horrível de não sair de casa, não tomar banho, não se alimentar, querer morrer. Sempre digo: a depressão é classificada pelas sociedades de psiquiatria do mundo todo como uma das doenças mentais, mas, o deprimido não é UM RETARDADO MENTAL que quer passar por todo esse sofrimento.

 2 – Você é forte! Depressão é coisa de gente fraca! Nossa gente é forte! Você pode sair da depressão com a sua força interior!”.

Jamais digam isso para uma pessoa deprimida! Ela não tem forças para sair do quadro sozinha, pois faltam-lhe substâncias importantes no metabolismo cerebral, como a noradrenalina e a serotonina!

 3 – Você está com depressão por ter muitos pecados sem confissão!

Evidentemente que uma boa confissão pode libertar as pessoas de muitas culpas, mas, isso não quer dizer que todas as pessoas deprimidas são pecadoras. Não se esqueça que existem muitas razões clínicas para a depressão, como o hipotireoidismo, doença de Alzheimer, Parkinson e como sequela de Acidente Vascular Encefálico.

 4 – Depressão significa falta de fé!

Muitos cristãos acreditam que estão deprimidos por estarem enfraquecidos na sua fé. Eles acreditam que por estarem sem vontade de rezar, de comparecer aos cultos religiosos, de ler a Bíblia Sagrada estão com a fé enfraquecida. Eles não sabem que por estarem com alterações importantes na bioquímica cerebral é que estão sem a mínima disposição para suas práticas religiosas.

 5 – Depressão é um castigo de Deus pelos pecados cometidos!

Essa é uma grande bobagem que às vezes ouço de cristãos mal informados, pois NUNCA Deus nos pune com doenças ou desgraças, por mais pecadores que sejamos. As doença

s são fruto da nossa existência, da nossa humanidade.

 6 – Vamos sair, passear, nada melhor que um shopping para curar essa depressão!

Grande engano esse! Se você pensa que uma compra ou a satisfação de um desejo material você está sendo totalmente reducionista, pois imagina que o ser humano se resume somente a matéria. Na depressão as pessoas sentem falta de serotonina, que é um neurotransmissor que controla as nossas emoções e nos dá força e vontade para viver. De nada adianta você forçar o(a) deprimida(o) a sair de casa e passear, pois a pessoa não tem forças para tal. Às vezes, a pessoa deprimida até concorda em sair, apenas para satisfazer a vontade de quem a convidou, mas, às vezes, ela passa mal durante o passeio, tornando-o mais curto, pois pede para voltar para casa. Sendo assim, não insista com a pessoa para sair sem vontade! Faça melhor, fique ao seu lado, mesmo que em silêncio, pedindo a Deus a cure da depressão.

 7 – Não acredito que você vá se matar! Quem morre na véspera é peru!

Como a pessoa deprimida julga-se um peso para os familiares e amigos, ou mesmo acha que a sua doença não tem solução, ela pode invocar a morte como forma de aliviá-la do sofrimento. O suicídio é muito frequente entre as pessoas deprimidas, e sempre que há uma ameaça devemos ficar muito atentos, pois o suicida arquiteta um plano para se suicidar, isto é, pensa, programa e organiza a sua morte. Nessas circunstâncias, não acredite no que o dito popular fala: peru é que morre na véspera! Corra e leve a pessoa deprimida a um psiquiatra.

FONTE: Savioli. RM- Depressão – Um Sinal de Esperança- Edições Loyola

Médicos em chamas!!!!

Uma pesquisa recente , realizada nos Estados Unidos,entrevistando 15 mil médicos, mostrou que 42% dos deles tem BURNOUT, isto é , estão estressados, desgostosos com a profissão, cansados , ou seja,estão “queimando por dentro”.  Quinze por cento deles ,relataram sentir-se deprimidos

Aqueles que relataram estarem felizes no trabalho eram oftalmologistas, ortopedistas, cirurgiões plásticos e patologistas. Os mais infelizes eram endocrinologistas, especialistas em medicina de família, intensivistas, clínicos gerais e cardiologistas.

Burnout foi mais frequente em intensivistas (48%), neurologistas (48%) e médicos de família (47%), já os cirugiões plásticos foram os que declararam menor incidência da síndrome( 23%).

As mulheres apresentaram maior tendência a doença, assim como os médicos de meia idade ( 45-54 anos). Para aqueles que disseram sentir-se deprimidos, o trabalho foi o maior fator contribuinte, seguido pelas finanças. A preocupação com a saúde foi o fator menos importante na relação com a depressão.

A formas mais frequentes para enfrentar o Burnout foram a prática regular de atividade física e a partilha com a família e amigos ,das dificuldades e amarguras do trabalho.Alguns médicos reduziam o estresse se isolando e dormindo , outros ouvindo música ou ainda descarregando suas lamúrias na comida não saudável ( junk food). 3% dos médicos referiram usar medicamentos ou mesmo a maconha para reduzir o estresse.

Esse estudo é muito interessante e vem reforçar um aspecto que sempre digo e escrevo: a medicina atual, repleta de protocolos , engessou de tal forma o médico, que as vezes, não passamos de meros robots, que seguem a risca os guide lines definidos pela comunidade cientifica. Isso nos torna infelizes, pois desaparece o fator mais importante da profissão médica: A ARTE DE CURAR. O Burnout, a depressão são efetivamente o preço que pagamos por essa modernidade.

Uma da formas que sempre recomendo aos colegas que me procuram por estarem na situação dessa pesquisa, é , além da prática de atividade física, nutrição saudável, terapia medicamentosa e auxílio psicológico, cultivar a espiritualidade. Um encontro consigo mesmo, uma relação concreta e honesta com o Criador é um dos grandes segredos para vencer o Burnout e a Depressão!M

Dicas do Dr. Savioli

Confira 5 passos para prevenir a doença de Alzheimer

A doença de Alzheimer é caracterizada por lesão progressiva das células nervosas e suas conexões. O resultado é devastador e inclui perda de memória, dificuldade de raciocínio, dificuldades de comunicação verbal, e, até mesmo mudanças de personalidade. Uma pessoa com doença de Alzheimer pode viver de dois a 20 anos após o diagnóstico; anos que podem refletir sofrimento intangível para a família , além de requisitar importante suporte econômico para a manutenção do paciente.

Uma série de fatores influenciam a probabilidade de que você irá desenvolver a doença de Alzheimer. Alguns deles você não pode controlar, tais como idade, sexo e história familiar. Mas, há coisas que você pode fazer para ajudar a diminuir o seu risco. Como se constata, os principais pilares de um estilo de vida saudável – praticar exercício, cuidar do seu peso e comer direito – podem reduzir o risco de Alzheimer.

5 passos para reduzir o risco de Alzheimer

Enquanto não há nenhuma maneira infalível para prevenir a doença de Alzheimer, seguindo os cinco passos abaixo você pode diminuir o risco para esta doença e melhorar sua saúde geral também.

1- Manter um peso saudável. Reduzindo calorias e aumentando a atividade física.

2- Verifique a circunferência da sua cintura. Para medir com precisão a sua cintura, use uma fita métrica ao redor da porção mais estreita de sua cintura (geralmente na altura do umbigo e costela). Mulheres não podem ultrapassar 89 cm de cintura e homens não mais do que 102 cm.

3-Comer de forma consciente e procurando alimentos mais naturais possíveis. Preferir sempre legumes, frutas e grãos integrais; fontes de proteína, como peixes, aves magras , feijão e outras leguminosas; além de gorduras saudáveis. Reduzir calorias desnecessárias de doces, refrigerantes, grãos refinados, como pão branco ou arroz branco, gorduras saturadas , frituras e lanches e alimentos comprados prontos . Mantenha um olhar atento sobre o tamanho das porções também.

4- Exercite-se regularmente. Este simples passo faz grandes coisas para o seu corpo. A atividade física regular ajuda a controlar peso, pressão arterial, glicemia e colesterol. Exercício moderado a vigoroso aeróbicos (caminhada, natação, ciclismo, remo) também pode ajudar a reduzir a gordura corporal total e gordura abdominal ao longo do tempo. 210 minutos de caminhada por semana são suficientes ( manter passo de chuva)

5-Fique de olho nos seus exames médicos de rotina . Além de monitorar o seu peso e cintura, pergunte ao seu médico se o seu colesterol, triglicérides, pressão arterial e de açúcar no sangue estão dentro dos limites saudáveis. Exercício, perda de peso, se necessário, e medicamentos (se necessário) podem ajudar a manter seu organismo

estou-deprimido-ou-tristeEstou deprimido ou triste?

 Esta é a grande questão, pois as pessoas geralmente confundem a depressão com a tristeza. A tristeza é um sentimento absolutamente normal e faz parte do nosso psiquismo sadio, assim como a alegria.

Dessa forma é muito comum passarmos por momentos tristes e alegres na nossa vida, sem ter a depressão como companheira. O que deixa de ser normal é essa tristeza ser permanente e vir acompanhada com alguns sintomas, como relato a seguir:

A depressão clínica ou maior é diagnosticada com a ocorrência de pelo menos 5 dos 9 sintomas seguintes, presentes por 2 semanas ou mais e responsáveis por interferência significativa no ambiente social (familiar e trabalho).

– mau humor constante, tristeza ou irritabilidade

– letargia ou fadiga

– perda do interesse de atividades que eram prazeirosas

– mudança súbita de apetite( pra mais ou menos)

– sentimento de culpa, de não ter valor algum

– lentidão, impaciência, ficar borocoxô

– dificuldade de pensar e de se concentrar

– pensamentos suicidas e de morte

 

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como-lidar-com-o-estresse-no-trabalho O estresse no trabalho é uma realidade que afeta milhões de pessoas no mundo inteiro. Mas, como lidar com ele?

 

1- Planejamento

Praticar gestão do tempo é fundamental para diminuir o estresse no local de trabalho. Recomenda-se iniciar projetos muito à frente dos prazos para evitar as correrias de última hora, o que torna o ambiente muito estressante.

Sempre faça um cronograma de seus trabalhos para que você possa gerenciar melhor suas próprias expectativas e as dos seus colegas.

Evite o estresse de estar atrasado para reuniões, definindo o seu relógio de cinco a 10 minutos à frente.

2-Concentrar em uma coisa de cada vez

Deixe sempre sua mesa organizada, tente fazer uma coisa de cada vez e não inicie outra sem terminar a que está fazendo.

Seja sempre pontual quando começar fazer algo, por exemplo, quando estiver respondendo e-mail mantenha-se sempre focada no assunto que iniciou o processo. Tente não mudar de assunto quando estiver respondendo e-mails e note a prioridade da resposta.  É sempre interessante determinar o período de tempo que você vai estar respondendo e-mails, após isso, feche o “e- mail” mesmo sem ter respondido tudo.

Organizar sua mesa, terminar um relatório de foco em realizar uma coisa de cada vez. Isso ajuda a minimizar o estresse, permitindo-lhe focar no assunto a ser resolvido.

3- Dar um tempo

Todos nós precisamos de construir em períodos de descanso durante o dia. Almoços de negócios ou de trabalho são extremamente contra indicados quando se quer minimizar o estresse. Aproveite para sair da sua sala na hora do almoço e tome sua refeição fora do local de trabalho e principalmente não falando de assuntos de trabalho.

4- Ajuste as suas expectativas

Crie metas que sejam plausíveis de serem cumpridas. Deixe sua roupa de Super – herói no armário e nunca leve trabalho para casa. Se você não consegue atender as expectativas no local de trabalho algo está errado com seu planejamento. Repense sobres suas metas e planos

5- Pílulas de emergência contra o estresse do trabalho

– Conte até 10 antes de falar.

– Realize de 3 a 5 respirações profundas.

– Pedir tempo para lidar com uma situação estressante, para que possa realizá-lo ao seu gosto e em seus termos.

– Ir para uma caminhada.

– Não tenha medo de dizer: “Sinto muito,” se você cometer um erro.