O aumento da longevidade e consequentemente um maior numero de pessoas com doenças próprias do envelhecimento, vem tornando cada vez mais necessária a assistência medica domiciliar.

Embora saibamos que existam programas governamentais que premiam esse tipo de assistência, estamos cientes também da precariedade desse tipo de serviço de saúde, tanto para os segurados do SUS como os da Saúde Suplementar. Resta ao paciente que tem recursos próprios solicitar esse tipo de serviço ao seu medico particular, situação que cada vez mais vem se tornando frequente, principalmente nas situações onde o deslocamento do paciente para os consultórios médicos se torna dificultosa , as vezes ate impossível e muito oneroso.

A visita do medico na casa do paciente tem muitas vantagens. Ao se evitar o deslocamento do paciente aos consultórios, os transtornos desse tipo de situação desaparecem, o estresse do transporte, a necessidade de um acompanhamento de um familiar que nem sempre esta a disposição para tal , deixam de ser preocupações.

Mas, uma das coisas que acho mais importante quando faço esse tipo de atendimento é poder ver o paciente no seu habitat , ou seja, ao conversar com o familiar presente ou mesmo com o cuidador(a) sentir de perto as dificuldades em se colocar em pratica , tudo aquilo que prescrevo e oriento. É muito bom poder ver onde o paciente dorme, o local onde se alimenta, as condições de segurança nos locais de banho, se realmente as pessoas que cuidam do paciente estão fazendo exatamente aquilo que propus etc..

      A medicina evoluiu muito nos últimos anos , com relação a tecnologia, mas involuiu demasiadamente com relação a assistência ao ser humano. Como sempre digo nas minhas palestras: deixamos de tratar o paciente para tratarmos de uma doença, mas com o envelhecimento e a existência de varias doenças simultâneas, o paciente necessita de ser visto de uma forma total, global e integrativa. Tenho absoluta convicção que a volta do medico de família que ia regularmente fazer consultas nas casas dos pacientes, poderá fazer com que toda essa tecnologia que hoje temos a nossa disposição , possa ser utilizada para tratarmos um ser humano que envelheceu e que sofre de muitas doenças.

Porque tenho pressão alta?

Os fatores causadores da hipertensão arterial da maioria dos hipertensos, da chamada hipertensão primária, são pouco conhecidos, mas acredita-se que existam numerosos fatores genéticos e ambientais envolvidos nesse processo.

Embora a etiologia exata da hipertensão primária não seja clara, vários fatores de risco estão forte e independentemente associados ao seu desenvolvimento, incluindo:

  • Idade – A idade avançada está associada ao aumento da pressão arterial, particularmente a pressão arterial sistólica, e uma maior incidência de hipertensão arterial.
  • Obesidade – Obesidade e ganho de peso são fatores de risco importantes para a hipertensão e também são determinantes do aumento da pressão arterial comumente observado com o envelhecimento
  • História familiar – A hipertensão é cerca de duas vezes mais comum em indivíduos que têm um ou dois pais hipertensos e vários estudos epidemiológicos sugerem que os fatores genéticos representam aproximadamente 30% da variação da pressão arterial em várias populações
  • Raça – A hipertensão tende a ser mais comum, ser mais grave, ocorrer mais cedo na vida e ser associada a maiores danos nos órgãos-alvo em negros.
  • Dieta com alto teor de sódio – O excesso de ingestão de sódio (por exemplo,> 3000 mg / dia) aumenta o risco de hipertensão e a restrição de sódio diminui a pressão arterial
  • Consumo excessivo de álcool – O consumo excessivo de álcool está associado ao desenvolvimento de hipertensão arterial.
  • Inatividade física – A inatividade física aumenta o risco de hipertensão e o exercício é um meio efetivo de baixar a pressão arterial
  • Diabetes e dislipidemia – A presença de outros fatores de risco cardiovascular, incluindo diabetes e aumento do colesterol e triglicerides no sangue, parece estar associada a um risco aumentado de desenvolver hipertensão .
  • Traços de personalidade e depressão – A hipertensão pode ser mais comum entre aqueles com certos traços de personalidade, como atitudes hostis e urgência / impaciência no tempo , bem como entre aqueles com depressão.

   CAUSAS SECUNDÁRIAS OU CONTRIBUTIVAS DE HIPERTENSÃO –

As principais causas da hipertensão secundária incluem:

  • Medicamentos de prescrição:
  • Contraceptivos orais, particularmente aqueles que contêm doses mais elevadas de estrogênio, que muitas vezes podem aumentar a pressão arterial dentro do intervalo normal, mas também podem induzir hipertensão arterial
  • Antiinflamatórios não esteróides, particularmente uso crônico
  • Antidepressivos, incluindo antidepressivos tricíclicos e inibidores seletivos da recaptação da serotonina
  • Glucocorticóides
  • Decongestionantes nasais, como pseudoefedrina
  • Medicamentos para perda de peso
  • Eritropoietina
  • Ciclosporina
  • Estimulantes, incluindo metilfenidato e anfetaminas
  • Uso ilícito de drogas – Drogas como metanfetaminas e cocaína podem aumentar a pressão arterial.
  • Doença renal primária – A doença renal aguda e crônica, particularmente com distúrbios glomerulares ou vasculares, pode levar à hipertensão.
  • Aldosteronismo primário –
  • Hipertensão Renovascular –Doença Renovascular é um transtorno relativamente comum. A hipertensão renovascular é mais frequentemente decorrente de displasia fibromuscular em pacientes mais jovens e mais frequentemente devido a aterosclerose em pacientes mais velhos. Em idosos com hipertensao resistente ao tratamento , é sempre bom ter em mente a possibilidade da existencia de obstrucoes da arteria renal por conta da ateroesclerose, daí a importancia da realizacao de exames diagnosticos como o Doppler e Ultrassom das artérias renais para confirmar essa hipótese.Apneia obstrutiva do sono – A respiração desordenada durante o sono parece ser um fator de risco independente para hipertensão sistêmica. Temos observado com muita frequencia que durante a realizacao do exame de monitorizacao da pressao arterial ( MAPA), a ausencia de reducao da pressao arterial durante o sono , está associado a algum grau de disturbio do sono.
  • Feocromocitoma – O feocromocitoma é um tumor de uma glandula localizada em cima dos rins, as glandulas suprarenais, que é uma causa rara de hipertensão secundária. Cerca de metade dos pacientes com feocromocitoma tem hipertensão paroxística;ou seja, tem crises de aumento da pressao, vermelhidao, sudorese quente e mal estar. O restante tem o que parece ser hipertensão primária.
  • Síndrome de Cushing – A síndrome de Cushing é uma causa rara de hipertensão secundária, mas a hipertensão é uma das principais causas de morbidade e morte em pacientes com síndrome de Cushing.
  • Outros distúrbios endócrinos – Hipotireoidismo, hipertireoidismo e hiperparatiroidismo também podem induzir hipertensão arterial.Coartação da aorta – A coarctação da aorta é uma alteracao congenital da arteria aorta sendo uma das principais causas de hipertensão secundária em crianças pequenas, mas também pode ser diagnosticado na idade adulta

Dicas do Dr. Savioli

Confira 5 passos para prevenir a doença de Alzheimer

A doença de Alzheimer é caracterizada por lesão progressiva das células nervosas e suas conexões. O resultado é devastador e inclui perda de memória, dificuldade de raciocínio, dificuldades de comunicação verbal, e, até mesmo mudanças de personalidade. Uma pessoa com doença de Alzheimer pode viver de dois a 20 anos após o diagnóstico; anos que podem refletir sofrimento intangível para a família , além de requisitar importante suporte econômico para a manutenção do paciente.

Uma série de fatores influenciam a probabilidade de que você irá desenvolver a doença de Alzheimer. Alguns deles você não pode controlar, tais como idade, sexo e história familiar. Mas, há coisas que você pode fazer para ajudar a diminuir o seu risco. Como se constata, os principais pilares de um estilo de vida saudável – praticar exercício, cuidar do seu peso e comer direito – podem reduzir o risco de Alzheimer.

5 passos para reduzir o risco de Alzheimer

Enquanto não há nenhuma maneira infalível para prevenir a doença de Alzheimer, seguindo os cinco passos abaixo você pode diminuir o risco para esta doença e melhorar sua saúde geral também.

1- Manter um peso saudável. Reduzindo calorias e aumentando a atividade física.

2- Verifique a circunferência da sua cintura. Para medir com precisão a sua cintura, use uma fita métrica ao redor da porção mais estreita de sua cintura (geralmente na altura do umbigo e costela). Mulheres não podem ultrapassar 89 cm de cintura e homens não mais do que 102 cm.

3-Comer de forma consciente e procurando alimentos mais naturais possíveis. Preferir sempre legumes, frutas e grãos integrais; fontes de proteína, como peixes, aves magras , feijão e outras leguminosas; além de gorduras saudáveis. Reduzir calorias desnecessárias de doces, refrigerantes, grãos refinados, como pão branco ou arroz branco, gorduras saturadas , frituras e lanches e alimentos comprados prontos . Mantenha um olhar atento sobre o tamanho das porções também.

4- Exercite-se regularmente. Este simples passo faz grandes coisas para o seu corpo. A atividade física regular ajuda a controlar peso, pressão arterial, glicemia e colesterol. Exercício moderado a vigoroso aeróbicos (caminhada, natação, ciclismo, remo) também pode ajudar a reduzir a gordura corporal total e gordura abdominal ao longo do tempo. 210 minutos de caminhada por semana são suficientes ( manter passo de chuva)

5-Fique de olho nos seus exames médicos de rotina . Além de monitorar o seu peso e cintura, pergunte ao seu médico se o seu colesterol, triglicérides, pressão arterial e de açúcar no sangue estão dentro dos limites saudáveis. Exercício, perda de peso, se necessário, e medicamentos (se necessário) podem ajudar a manter seu organismo

A verificação da pressão arterial em casa não vai curar a sua hipertensão, mas vai ajudar a controlar a causa mais comum de acidente vascular cerebral e um grande contribuinte para ataque cardíaco, insuDoctor measuring blood pressure - studio shot on white backgroundficiência cardíaca e morte prematura.

Aprenda como medir a sua pressão arterial em casa

1- Escolha a máquina certa

Existem dezenas de medidores de pressão arterial domiciliares no mercado. Para obter melhor precisão e facilidade de uso, sempre comprar um aparelho que tenha um manguito para o braço que infla automaticamente e registra a pressão também automaticamente.

Não se recomenda monitores de pulso ou de dedo. Modelos que armazenam leituras para uma ou duas semanas podem ajudar o seu médico.

2- Como fazer a medição corretamente

Para obter a leitura da pressão arterial mais precisa, apoiar o seu braço na altura do coração, enrole o punho em torno de seu braço nu, e siga as instruções da sua máquina.

Há duas coisas a fazer antes de começar. Primeiro, verifique a sua máquina, comparando as medidas com aquelas que seu médico as tomou no consultório (sempre peço a meus pacientes que levem o seus aparelhos nas consultas para verificar a exatidão dos mesmos).

Em segundo lugar, verifique se o manguito (a parte inflável) circunda pelo menos 80% do seu braço. Lembre-se que existem manguitos para obesos.

Quando verificar a sua pressão arterial em casa, faça-a no início da manhã, antes de ter tomado os comprimidos de pressão arterial, e novamente à noite, todos os dias durante uma semana. Depois disso, siga o plano que seu médico recomenda, ou verificar que um ou dois dias por mês. Não fique medindo a pressão a todo instante, isto pode lhe fazer um grande mal!

Evite bebidas com cafeína ou alcoólicas e não fumar, durante os 30 minutos antes da medida.
Sente-se calmamente durante cinco minutos com as costas apoiadas e os pés no chão.
Ao tomar a medida, apoiar o seu braço para que o cotovelo fique no nível do seu coração.
Para tomar uma segunda medida, deixe o manguito esvaziar totalmente, espere um minuto. Fazer a média de três leituras
Não se desespere se uma leitura é alta. Relaxe por alguns minutos e tente novamente..
A verificação da pressão arterial em casa não vai curar a sua hipertensão, mas vai ajudar a controlar a causa mais comum de acidente vascular cerebral e um grande contribuinte para ataque cardíaco, insuficiência cardíaca e morte prematura.

 

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A caminhada diária nos faz bem poque:

1. Neutraliza os efeitos de genes responsáveis pelo aumento de  peso. Pesquisadores de Harvard estudaram  32 genes que promovem a obesidade em mais de 12.000 pessoas para determinar o quanto esses genes realmente contribuiriam  para o peso corporal. Descobriram que, entre os participantes do estudo que caminharam rapidamente por cerca de uma hora por dia, os efeitos desses genes foram reduzidos  pela metade.

2. Estudos da Universidade de Exeter descobriram que, uma caminhada de 15 minutos por dia, pode eliminar os desejos de chocolate e até mesmo reduzir a quantidade de chocolate que você come em situações estressantes. Além disso, estudos recentes confirmaram  que a caminhada pode reduzir a ansiedade de ingestão de uma variedade de lanches açucarados.

3. Reduz o risco de desenvolver câncer da mama. Já é de conhecimento científico que  qualquer tipo de atividade física atenua o risco de câncer de mama. Um estudo recente, da  American Cancer Society, revelou  que as mulheres que caminharam sete ou mais horas por semana tiveram um risco 14% menor de câncer de mama do que aquelas  que caminharam três horas ou menos por semana.

4. Vários estudos descobriram que a caminhada reduz a dor relacionada com a artrite, e que a caminhada de 8 a 10 quilômetros  por semana pode até mesmo prevenir a artrite. A caminhada protege as articulações – especialmente os joelhos e quadris, que são mais suscetíveis a osteoartrite – por lubrificação das mesmas e fortalecimento dos músculos que as suportam.

5.  Andar a pé pode ajudar a protegê-lo durante a temporada de gripes e resfriados. Um estudo de mais de 1.000 homens e mulheres descobriu que aqueles que caminharam pelo menos 20 minutos por dia, pelo menos 5 dias por semana, tinham 43% menos dias de doença do que aqueles que se exercitavam uma vez por semana ou menos. No caso de ficarem doentes, a duração da gripe foi menor nas pessoas que caminhavam regularmente.