Dia de Nossa Senhora do Carmo

Como nasceu a devoção a Nossa Senhora do Carmo?

Nossa Senhora do Carmo, nossa mãe, rainha do céu e da terra, a mãe dedicada e atenta às súplicas de seus filhos.

O título de Nossa Senhora do Carmo se deu quando um grupo de homens, dispostos a viver como eremitas, sobe ao Monte Carmelo, na Palestina, lá pelo século XII, em busca da perfeição através da solidão, dedicados à oração e à meditação da Palavra de Deus, com a particularidade da devoção a Nossa Senhora. Tanto era o amor a Virgem Santíssima que construíram no meio de suas celas uma capela dedicada a Nossa Senhora, tendo-a como mãe e patrona. Houve então uma forte perseguição dos muçulmanos fazendo com que parte dos monges que sobreviveram emigrassem e se estabelecessem na Europa, onde ficaram conhecidos como Irmãos da Bem-Aventurada Virgem Maria do Monte Carmelo.

Na Europa continuaram a enfrentar grandes dificuldades, não eram bem aceitos pelo povo e a Igreja não estava aceitando fundação de novas Ordens Religiosas.

Então, São Simão Stock, que era o Superior Geral da Ordem naquele tempo, confia a Nossa Senhora a Ordem que era dedicada a ela, suplicando insistentemente a sua bênção e proteção, pedindo um sinal pois a Ordem estava prestes a ser extinta. Ele recitava a seguinte oração:

Flor do Carmelo, Videira Florescente, Esplendor do Céu, Virgem fecunda e singular,

Mãe afável, Mãe sempre virgem, aos Carmelitas sede propícia, ó estrela do mar!”

Ao final deste momento de oração, Nossa Senhora aparece a São Simão trajando o hábito dos Carmelitas, mostrando assim todo seu carinho materno e toda sua identificação com seus filhos. Maria trazia em suas mãos o Escapulário e o apresentou a São Simão dizendo-lhe:

“Recebe filho amado, este Escapulário de tua Ordem, sinal de meu Amor, privilégio para ti e para todos os carmelitas:
quem com ele morrer, não se perderá. Eis aqui um sinal da minha aliança, salvação nos perigos, aliança de paz e de amor eterno”.

A partir desse momento, a Ordem ganhou forças, progrediu e saiu vitoriosa de todas as perseguições. Além disso, o uso do Escapulário se estendeu por toda Terra com grande incentivo e propagação dos Papas.

O Escapulário passa a ser um sinal da “aliança” e recíproca comunhão existente entre Maria e os fiéis: ele traduz de fato, e de forma concreta, a entrega que Jesus, do alto a cruz, fez a João – e nele a todos nós – de sua Mãe.” (Papa João Paulo II)

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Francine Peixoto

Missionária Comunidade Canção Nova