“Porque vós sabeis que não é por bens perecíveis, como a prata e o ouro, que tendes sido resgatados da vossa vã maneira de viver, recebida por tradição de vossos pais, mas pelo precioso sangue de Cristo” (1 Pd 1, 18).
Julho é o mês dedicado ao Preciosíssimo Sangue de nosso Senhor Jesus Cristo, pelo qual fomos resgatados da escravidão de Satanás. Na Liturgia anterior à reforma feita pelo Papa Paulo VI celebrava-se a festa do Preciosíssimo Sangue de Cristo no dia 1º de Julho. Apesar de suprimida do calendário litúrgico, está prevista a celebração da Missa votiva ao Preciosíssimo Sangue de Cristo.
A devoção ao Preciosíssimo Sangue de Cristo remonta aos inícios da Igreja Católica. No entanto, o Preciosíssimo Sangue de Cristo passou a fazer parte do calendário litúrgico somente nos últimos séculos.
O Papa Bento XIV (1740-1748) ordenou que fossem compostos a Missa e o Oficio em honra ao precioso Sangue de Jesus. No século seguinte, a Missa do Preciosíssimo Sangue de Cristo foi finalmente estendida à toda a Igreja, por decreto do Papa Pio IX (1846-1878). No século XIX, São Gaspar de Búfalo propagou esta piedosíssima devoção e se tornou conhecido como “Apóstolo do Preciosíssimo Sangue”. Em 1815, o Santo fundou a Congregação dos Missionários do Preciosíssimo Sangue (CPPS). Em 2001, o Papa São João Paulo II, em sua Carta Apostólica Angelus Domini, convidou-nos a meditar acerca do valor infinito daquele Sangue, do qual “uma só gota pode salvar o mundo inteiro de qualquer culpa”[1] (Hino Adoro Te devote, de Santo Tomás de Aquino). Continue lendo…