O bom Samaritano
Jericó distanciava, mais ou menos quarenta quilômetro de Jerusalém, eram de um profundo desnível, de 760 metros para um nível de 400 metro abaixo do nível do mar, ainda atravessavam o deserto pedregoso, rochoso, um lugar apropriado, dos assaltantes. Jesus fala de uma maneira, envolvente que não tem como não entender, e hoje ainda muito conhecida. Veja o contraste entre os homens do templo, judeus, que nada fizeram para aquele pobre homem ferido, e o samaritano, odiado e desprezado. Como herege.
Levantou-se um doutor da lei, dos que viviam da investigação minuciosa da bíblia ; para por Jesus a prova, perguntou: “Mestre, que devo fazer para possuir a vida eterna?” A pergunta era aparentemente honesta e profunda. Mas contaminada pela má intenção, pois se esperava com ela colocar Jesus em algum embaraço para Ter com que acusá-lo.
Respondeu ele: “Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda tua alma, de todas as tuas forças e de todo o teu pensamento.” O doutor da lei citou, assim de imediato, a importantíssima oração rezada diariamente por todo judeu piedoso, a oração chamada shemá. Não contente, citou também o que está em Levítico 19, 18:,” e a teu próximo como a ti mesmo.” Não era por falta de conhecimento. Bíblico que o doutor da lei estaria no mau caminho. O bem não é para ser simplesmente conhecido, mas vivido.
Falou-lhe Jesus: “Respondeste bem. Conheces o bom caminho, conheces a sã doutrina. Faze isto e viverás. Terás a vida que é dada agora. Em semente, mas que frutificará na eternidade.
A resposta de Jesus não interessava ao doutor da lei. Ele queria mesmo era debater porque sua intenção era de prejudicar a Jesus. Mas ele, querendo justificar-se, apresentou-se como bem intencionado, perguntou a Jesus: “e quem é o meu próximo? Ordinariamente, eles afirmavam que eram só os amigos, do mesmo partido.
>Jesus não estava para fazer considerações que a nada levavam; distante do povo que o ouvia Então contou : “Um homem descia de Jerusalém a jerico, e passando pelo deserto cheio de grutas, despenhadeiros e esconderijos, caiu nas mãos de ladroes, que o despojaram; e depois de e terem maltrato com muitos ferimentos, retiraram-se, deixando-o meio morto. Isso era comum porque acontecia com bastante freqüência , quando alguém se aventurava a viajar sozinho, sem escoltas dos soldados romanos.
Por acaso desceu pelo mesmo caminho um sacerdote, pessoa ligada ao templo dos judeus, viu-o e passou adiante. Alem do aborrecimento de interromper a viajem, podia correr perigo de contaminar-se, ao cuidar do ferido desconhecido.
>Igualmente um levita, outro pessoa de destaque na vida religiosa judaica, chegando aquele lugar, viu-o e passou adiante.
mas um samaritano, esse estrangeiro tão odiado e detestado, pelo judeus, e que viajam, chegando aquele lugar, viu-o e moveu-se de compaixão.
aproximando-se dele atou-lhe as feridas, deitando nelas azeito e vinho avinagrado para desinfetar e amortecer a dor, bem como para auxiliar a cicatrização, como povo acredita;
colocou sobre a sua própria montaria e levou a uma hospedaria e tratou dele.
No dia seguinte precisava continuar viagem.
Tirou dois denários, e deu ao hospedeiro, dizendo, trata dele e, quanto gastares a mais, na volta to pagarei, pois deve hospedar aqui no regresso,.
Até então o doutor da lei seguia a narração atentamente, mas distanciadamente, não se sentindo envolvido. Foi quando Jesus se dirigiu diretamente a ele, cobrando uma resposta: “Qual destes três parece Ter sido o próximo daquele que caiu nas mãos dos ladrões? Qual dos três viajante viveu a lei do amor, da fraternidade, conforme propõe a Lei?”
Muito constrangido, respondeu o doutor, evitando, porem, a palavra “samaritano”. Aquele que usou de misericórdia para com ele.” Caiu por terra legalismo. Jesus obrigou a encontrar a resposta por si mesmo, embora a contra gosto. Então Jesus lhe disse: “Vai, e faze tu o mesmo. Ama concretamente a todos, sem barreiras, se preconceitos.