1. “O anúncio de Simeão aparece como um segundo anúncio a Maria, pois indica-lhe a concreta dimensão histórica na qual o Filho cumprirá a sua missão, isso é, na incompreensão e na dor”.
2. “O dogma da maternidade divina de Maria foi para o Concílio de Éfeso e é para a Igreja como um selo do dogma da Encarnação na qual o Verbo assume realmente a unidade da sua pessoa a natureza humana, sem anulá-la”
3. “Maria é ‘cheia de graça’, porque a Encarnação do Verbo, a união hipostática do Filho de Deus com a natureza humana, realiza-se e cumpre-se precisamente Nela”
4. “O ir ao encontro das necessidades do homem significa, ao mesmo tempo, a sua introdução no raio de ação da missão messiânica e do poder salvador de Cristo. Por conseguinte, sucede uma mediação: Maria põe-se entre o seu Filho e os homens na realidade das suas privações, indigências e sofrimentos. Põe-se “no meio”, ou seja faz-se mediadora, não como uma pessoa desconhecida, senão no seu papel de mãe, consciente de que como tal pode – melhor “tem o direito de” – fazer presente ao Filho, as necessidades dos homens”
5. “A Mãe de Cristo apresenta-se diante dos homens como porta-voz da vontade do Filho, indicadora daquelas exigências que devem cumprir-se para que possa ser manifestado o poder salvador do Messias”.
6. “Em Caná, graças à intercessão de Maria e à obediência dos criados, Jesus começa a sua hora”.
7. “Em Caná, Maria aparece como a que crê em Jesus, e a sua fé provoca o primeiro “sinal” e contribui para o despertar da fé nos discípulos ”
8. “A missão maternal de Maria aos homens de nenhuma maneira escurece nem diminui esta única mediação de Cristo, pelo contrário, mostra a sua eficácia. Esta função maternal brota, segundo o privilégio de Deus, da sobreabundância dos méritos de Cristo… Dela depende totalmente e da mesma sai toda a Sua virtude.”
9. “Esta nova maternidade de Maria, gerada pela fé, é fruto do ‘novo’ amor, que amadurecido Nela definitivamente junto à Cruz, através da sua participação no amor redentor do Filho.”
10. “Deste-nos a tua Mãe como sendo nossa, para que nos ensines a meditar e a adorar no coração. Ela, recebendo a Palavra e colocando-a em prática, fez-se a mais perfeita Mãe.”
fonte: (noticiascatolicas.com.br)