Caros Leitores, constitui “a fonte e ápice da vida cristã”(LG 11). Cristo ao celebrar a páscoa com seus discípulos, antecipou aquilo que seria o seu sacrifício no altar da Cruz. Ele se oferece em sacrifício pela salvação da humanidade. Na cruz, do seu lado, saiu água e sangue, símbolos do batismo e da eucaristia.
Os padres da igreja relacionam a origem de Eva com o sono de Adão e a origem da Igreja com sono da morte de Cristo. A igreja se origina do amor total do Senhor como o da mesma forma a Eucaristia.
Assim nos fala a exortação apostólica Pós sinodal Sacramentum caritatis: “a igreja pode celebrar a Eucaristia, precisamente porque o próprio Cristo se deu por primeiro a ela no sacrifício da Cruz”.
Como nos diz o documento a inter-relação entre a Igreja e a Eucaristia, nos faz compreender a união entre estas duas realidades, em que” a eficácia da Eucaristia é a unidade dos fiéis na comunhão eclesial”. A comunhão renova, fortalece, aprofunda esta incorporação à Igreja, realizada já pelo batismo”(CIC1396). Ao celebrar a mesma Eucaristia, o único corpo do Senhor, estamos em comunhão com todos os irmãos que fazem parte desta comunidade que tem Cristo como Cabeça.Assim, não se pode separar. Ao recebermos o corpo do Senhor estamos conseqüentemente em comunhão com a Igreja.
Receber o sacramento da Eucaristia não é simplesmente um ato qualquer, mas é entrar em comunhão com Aquele que eu recebo, o qual está unido a sua esposa. Se eu como cristão, na minha maneira de agir vou contra a sua esposa, seus ensinamentos, não recebo a comunhão não somente por uma disciplina da Igreja, mas porque não existe separação entre Cristo e a sua Esposa.
Por isso a eucaristia é o sacramento da unidade, da nova e externa aliança selada no sangue de cristo como expressão, para você e toda a Igreja, de seu amor salvador.