Tempo de esperança

Esperança

Na palavra de Deus diz: “A esperança, com efeito, é para nós como uma âncora, segura e firme”(Hb 6, 19). É nela que devemos nos agarrar nos momentos de dificuldades e tribulações, devemos ter os olhos fixos no autor da promessa, que garintiu que nunca nos abandonaria, “Eis que estou convosco todos dias,  até a consumação dos séculos” (Mt 28, 20). Na Liturgia este é o tempo da esperança, deixamos aqui para você um texto que fala deste tempo de graça:

Tempo de esperança

Todo o ano litúrgico gira em torno de um único mistério: a morte e ressurreição de Jesus em sua plenitidade.  No tempo comum, como nos demais tempos litúrgicos, damos continuidade à celebração desse mistério de Cristo. Em cada domingo, fazemos memória dos relatos da vida pública de Jesus. Celebrando diferentes acontecimentos narrados na Sagradas Escrituras, vamos nos aproximando mais e mais do mistério de amor de Deus pela humanidade.

Tendo como ponto de referência a Páscoa, cada domingo é o fundamento e o núcleo do próprio ano litúrgico (SC 106).  Até porque de acordo com o testemunho das Escrituras, a assembléia cristã de culto acontece no primeiro dia da semana (1Cor 16,2; At 20,7).

Falar do tempo comum, é na verdade ressaltar cada domingo como memorial da ressurreição.  Reunindo-se no primeiro dia da semana para celebrar o Mistério Pascal, a comunidade expressa a essência da sua fé e a certeza de sua esperança.  Por isso, o domingo é dia de festa primordial que deve ser lembrado e inculcado à piedade dos fiéis (SC 106).

Atualizando o mistério, a comunidade celebra sua própria ressurreição na vida nova que o Senhor lhe comunica, através da Palavra e do Sacramento do Sacrifício do seu corpo e Sangue.  O primeiro dia da semana é também o oitavo (Sc 106) porque antecipa o último, a ressurreição definitiva, colocando-nos na tensão para o futuro do Reino e do retorno do Senhor.

Jesuitas Brasil Nordeste

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