91 anos das Aparições da Virgem de Fátima

A história das Apariçõesvirgemdefatima.jpg

A primeira aparição de Nossa Senhora ocorreu no dia 13 de maio de 1917, a Virgem apareceu flutuando em uma nuvem, rodeada de uma luz brilhante e segurando um rosário.Ela disse:”Não tenham medo. Eu não lhes farei mal!”

Lúcia perguntou à Senhora de onde era, o qual Ela respondeu: “Eu sou do céu” Depois disso, Lúcia perguntou-lhe o que queria deles. A Senhora replicou:”Eu venho a pedir-lhes que venham aqui por seis meses consecutivos, no dia 13 a esta mesma hora. Depois Eu lhes direi quem sou, e o que quero. Depois eu voltarei aqui pela sétima vez”.Lúcia perguntou se ela iria ao céu, a Senhora respondeu-lhe, “Sim, sim irás”.Depois perguntou se Jacinta e Francisco iriam também ao céu. A Senhora respondeu, “Também. Mas Francisco terá que dizer muitos rosários!”

Depois Lúcia perguntou-lhe sobre duas meninas que tinham morrido recentemente, a Senhora respondeu de novo: “Vocês desejam oferecer-se a Deus, suportar todos os sofrimentos que Ele se compraz em enviar-lhes, como um ato de reparação pelos pecados pelos quais Ele é ofendido, e pedir pela conversão dos pecadores?”As crianças responderam, “Sim, sim desejamos”.

A Senhora então lhes disse que eles teriam que sofrer muito, mas que a Graça de Deus seria seu consolo.Na aparição de julho, a Virgem disse às crianças:”Sacrifiquem-se pelos pecadores, e repitam com freqüência, especialmente quando fizerem um sacrifício por eles: O Jesus, é por amor a Ti, pela conversão dos pecadores e em reparação pelos pecados cometidos contra o Imaculado Coração de Maria”.Ela também confiou a eles três segredos muito importantes os quais eles tinham que guardar até que Ela decidisse, também predisse dar-lhes um grande sinal no dia da futura aparição em outubro.

“Quando vocês rezarem o Rosário, digam depois de cada mistério “Oh meu Jesus, perdoai-nos e livrai-nos do fogo do inferno. Levai as almas todas para o céu, especialmente as que mais necessitarem da Tua Misericórdia”.Em 13 de outubro de 1917, Nossa Senhora apareceu às três crianças, que tinham reunido por volta de 70.000 pessoas que foram testemunhas do incrível fenômeno do sol.Nossa Senhora se manifestou com o título de “Nossa Senhora do Rosário”.

Em 17 de outubro, O Dia, um jornal de Lisboa reportou o seguinte: À uma da tarde, meio dia pelo sol, a chuva parou. O céu, com uma cor cinza perolado, iluminava a vasta paisagem árida com uma luz estranha.O sol tinha um fino véu transparente, viu-se girar e rodopiar no círculo das nuvens abertas. Um grito saiu de cada boca e as pessoas caíram de joelhos no chão pantanoso. A luz tornou-se de azul formoso como se tivesse vindo através de vidros defumados de janelas de catedral e espalhou-se sobre as pessoas que estavam ajoelhadas com as mãos abertas.

O azul se desvaneceu devagar e então a luz parecia passar através de um vidro amarelo. Manchas amarelas caíram sobre os panos brancos e sobre as saias escuras das mulheres. Também foram vistas nas árvores, nas pedras e na serra. As pessoas choravam e rezavam com as cabeças descobertas na presença do milagre que eles tinham esperado.Outro grande jornal de Lisboa, o Século, mandou seu editor, Avelino de Almeida ao local das aparições.

Ele veio preparado para ridicularizar as aparições, entretanto isto foi o que ele reportou:Desde a estrada, onde os veículos estavam estacionados estavam reunidas centenas de pessoas que não se atreviam a atravessar o pântano, podia-se ver a imensa multidão que olhava para o sol, o que parecia estar livre das nuvens e a pino. Parecia como uma placa de prata desbotada e era possível olhá-lo sem nenhum incômodo.Poderia ter sido um eclipse que estava acontecendo.

Mas nesse momento escutou-se um grande grito e podia-se escutar os espectadores mais próximos gritando: “Milagre! Milagre!” Diante dos olhos atônitos da multidão, cujo aspecto era bíblico como se estivessem descobertos, ansiosamente buscando o céu, o sol, tremeu, fez alguns movimentos incríveis fora de suas leis cósmica – o sol “dançou” – de acordo com as expressões típicas das pessoas.

O Doutor Joseph Garret, um professor de ciências da Universidade de Coimbra notou isto:Este não foi um relampear normal de um corpo celestial, porque o sol girou ao redor de si mesmo em um redemoinho louco, quando repentinamente o clamor foi escutado por todas as pessoas. O sol, rodopiando, parecia perder-se do firmamento e avançar ameaçador sobre a terra como se fosse esmagar-nos com seu grande peso abrasador. A sensação durante estes momentos era terrível.