NESSE MÊS DA PALAVRA, VAMOS PARTILHAR COM VOCÊS ALGUNS DOS ESTUDOS DOS NOSSOS IRMÃOS DE COMUNIDADE AQUI DA MISSÃO DE BRASÍLIA, VERDADEIROS TESOUROS!

Romanos 2,1-16

“ Ó homem, quem quer que sejas, tu que julgas não tens desculpas. Pois julgando os outros condenas a ti mesmo, já que fazes as mesmas coisas tu que julgas” Rm 2,1

Um dia desses acompanhei uma pratica de divisão de opiniões, no plenário do Senado Federal.

A postura dos Senadores era de total “entrega” uns dos outros, tudo por um único motivo, a chamada: “justiça”. A atitude era exatamente essa,  cada um se considerava o realizador da justiça, assim um atacava e o outro se defendia.

Na sociedade de um modo geral, paróquia, comunidades nas empresas e no próprio ambiente familiar, nós encontramos pessoas que desejam “puramente” fazer justiça e também existem aquelas que só pensam em se defender. A intenção de praticar a justiça é boa, mas qual é o bom senso que pode me levar a tomar essa postura, segundo a vontade de Deus, o justo juiz?

Pela inspiração do Espírito fazer justiça requer fatos concretos e não hipóteses, se não existir fatos reais a justiça se torna para o homem injustiça, isso mesmo, é preciso realizar a chamada previsão da ação, isto é, devo pensar e prever o que estou prestes a falar e fazer, ter a clareza dos fatos existentes, assim terei consciência do que estou realizando.
É questão de decisão. Sempre preciso decidir. E decidir pelo bem é decidir em me comportar segundo o oração de Deus.

A justiça de Deus não é fiscalizadora, mas “ajustadora”: ela torna justo o que não é. Justiça salvadora e libertadora.

É lindo ver como Deus age em nós quando tomamos essa mesma postura. Aquilo que julgo injusto se torna uma ação de imprudência que faço contra meu irmão. Sua justiça deve ser ajustadora, ajustar o que está desajustado. Quando exerço a autoridade também devo fazer o mesmo, realizá-la do jeito de Deus, para que a justiça divina se torne fonte de equilíbrio, neutralizando ás más tendências de agir por “justiça” meramente humana, visando um interesse egoísta.

Senhor que eu não faça com o outro o que não gostaria que fizessem comigo, dai-me sabedoria e docilidade para escutá-lo e agir pela tua graça conforme tua vontade.

“Aqueles que, perseverando na prática do bem, buscam a glória, a honra e a incorruptibilidade, Deus dará a vida eterna.” Rm. 2,7 . Amém.

Seu irmão,
Jailson Márcio
Comunidade Canção Nova/Brasília DF