O crucifixo é o espelho no qual todos, crentes e não crentes, podem encontrar um significado que enriquece a vida. E, portanto, “em nenhum outro lugar o homem pode melhor compreender o quanto ele é importante olhando-se no espelho da cruz”. Foi o que sublinhou hoje Bento XVI, centralizando a sua catequese na audiência geral sobre a pessoa de Santo Antônio de Pádua, um homem que colocou “Cristo sempre no centro da sua vida e do seu pensamento, da sua ação e pregação”.
Iniciador da teologia franciscana, o santo, um dos mais populares em toda a Igreja, falava “da oração como de uma relação de amor, que leva o homem a conversar docilmente com o Senhor”.
“Somente uma alma que reza – disse o Papa – pode realizar progressos na vida espiritual”. Antônio, além do mais, conhecia “bem os defeitos da natureza humana, a tendência a cair no pecado”, e exortava “continuamente a combater a inclinação à avidez, ao orgulho, à impureza”, praticando, ao invés, “as virtudes da pobreza e da generosidade, da humildade e da obediência, da castidade e da pureza”.
“A caridade – dizia Santo Antônio – é a alma da fé”: um ensinamento de grande atualidade se for visto à luz da crise econômica que ainda semeia tanta pobreza.
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