Confira 3 observações que nos ajudam a entender a importância da participação do cristão na política brasileira
Pra muita gente, política e religião não devem ser assunto de cristão! Contudo, sabemos que a crise política e econômica no Brasil tem efeito direto na qualidade de vida e especialmente no bolso do brasileiro! A quantidade de participantes que foram às manifestações nas principais cidades do país mostra que cada vez mais pessoas têm se empenhado em acompanhar com mais detalhes a política no Brasil.
1- Fazemos política o tempo todo
Dentro de casa, costumamos absorver política no dia a dia, no sentido de aprendermos nossos direitos, deveres e o que podemos fazer para melhorar o local onde estamos. Obviamente que não tratamos, neste primeiro momento, de ciência política, mas sim de um entendimento prático do que é cidadania.
2- A igreja está inserida na política
A igreja católica busca a promoção do ser humano em todos os aspectos. Seria impossível atingir este objetivo sem passar pelos caminhos da consciência política.
A Igreja sempre manifestou o interesse nos assuntos políticos. É um dos objetivos da Igreja, seguindo o Evangelho, contribuir para a promoção de uma sociedade mais justa e solidária, onde os pobres e esquecidos também têm vez. Para isso, é preciso considerar passar pelo o viés da política.
Por fim, a história da humanidade, em determinados momentos teve e, tem a Igreja Católica geográfica e politicamente posicionada. O arcebispo metropolitano de Belo Horizonte, Dom Walmor Oliveira de Azevedo, enfatiza que a vivência e o testemunho da fé têm muito a contribuir para a transformação da vida, com incidências próprias no âmbito político e partidário.*
O Padre Paulo Ricardo complementa afirmando que a Igreja tem um papel no mundo político*: “O fato de o Estado ser laico não impede esse trabalho profético da Igreja. O termo “Estado laico” significa, simplesmente, que quem deve mandar e decidir as coisas na sociedade civil são os cidadãos, não os Papas e bispos. Mesmo os membros da sociedade civil podem ser evangelizados e, uma vez convertidos, oferecer a sua contribuição para o bem comum e para a política.”
Muito tem sido feito, podemos citar o exemplo das Campanhas da Fraternidade, que incentivam o engajamento com diversas causas públicas; Há inúmeros parlamentares católicos que lutam para atuar em prol do bem comum; A CNBB e outras representações católicas costumam manifestar-se sobre posicionamentos políticos para um melhor discernimento por parte do cristão. Porém, ainda há muito a fazer, progressos podem acontecer a partir da união e engajamento dos cristãos.
3- Sua participação na política vai além do voto
Um país é o resultado do voto de cada cidadão. Uma pessoa comum pode e deve contribuir para uma política mais justa e eficaz. Atualmente, a internet é um recurso que faz toda diferença na hora de buscar informação. Por meio da grande rede é possível desenvolver consciência crítica e dar força à mobilização social.
Rezemos pelo Brasil! Engajemo-nos aos interesses comuns da sociedade! Tomemos posse, a cada dia, das bênçãos reservadas para a Terra de Santa Cruz!