Nem oito nem oitenta!

A minha pregação do Evangelho não pode ser oito ou oitenta. Mas deve ser feita com discernimento e equilíbrio. Assim foi Jesus na sua vida. Quando precisou ser misericordioso mostrou misericórdia, como fez a mulher pecadora. Quando precisou ser duro, foi duro com os vendilhões do tempo.

Irmãos, sou sincero em dizer que tenho um pouco de temor quanto a pregações moralista que “mandam as pessoas pra o inferno”. Como também tenho medo daquela pregação que fica passando a mão na cabeça das pessoas que não passam de auto-ajuda e não tem eficácia de salvação nenhuma.

A melhor pregação é a feita no Espírito. Aquela que não procura agradar a “gregos e troianos”. Mas agrada somente a Deus. Aquela que é feita no discernimento do Espírito, que atinge a alma das pessoas.

Não estou dizendo que não se deva prega a verdade, denunciar… Isto é muito necessário em um mundo tão relativista, no qual as pessoas diminuem as verdades do Evangelho a seu bel prazer. Como também não digo aqui que não se deva pregar a misericórdia. Penso que devemos pregar no equilíbrio do Espírito. O Senhor tem uma Palavra eficaz para cada momento e para grupo.

Para alcançar este equilíbrio é somente pela oração. Pois aquele reza escuta a Deus, e fala somente aquilo que vem de Deus.

Peço ao Senhor, que me ensine a pregar a verdade do Evangelho no Espírito. Dá-me discernimento, Senhor…

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