Ser compreensivo com a fraqueza alheia

“Na grata certeza de que Deus me perdoa sempre de novo, é importante continuar a caminhar, sem cair em escrúpulos mas também sem cair na indiferença, que já não me faria lutar pela santidade e o aperfeiçoamento. E, deixando-me perdoar, aprendo também a perdoar aos outros; reconhecendo a minha miséria, também me torno mais tolerante e compreensivo com as fraquezas do próximo.”(Bento XVI, Carta aos Seminaristas 2010)

É fácil ficar apontando o dedo para os outros, mas não perceber que tem três dedos apontando para mim. Reconhecer minhas misérias me faz mais humilde. Em um mundo tão egoísta não é fácil, somos levados a não enxergar as nossas fraquezas. Escondemos nas fraquezas dos outros aquilo que são fraquezas nossas. Quem nunca se pegou em um grupinho falando mal das pessoas que convivem conosco. Parece que a língua coça. Algumas vezes, até camuflado de espiritualidade, usamos da conversa para massacrar as pessoas que não gostamos. Oh miserável, antes de querer tirar a trave do olho do irmão tira primeira trave que está no teu olho.

O ensinamento do Papa é direto para mim, devo em primeiro lugar reconhecer minhas míserias, para deixando perdoar, aprenda também a perdoar as fraquezas do próximo. Como diz a música: “como a pecadora caída, derramo aos teus pés minha minha, vê as lágrimas do meu coração e salva-me…Kyrie Eleison!”

Amém…

Forte abraço… Até a próxima!

Ademir Costa

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