Fazer da vida uma obra de arte

Foto no Santuário da Escada Santa em Roma

Não sou nenhum artista, mas sou um profundo admirador da arte. Seja na música, pinturas, esculturas, arquiteturas e etc… Nos últimos dias, estudei a Carta aos Artista do Papa João Paulo II, que mostra que a vocação artística deve estar a serviço da beleza.

Mas o que vemos por parte de alguns artistas e movimentos contemporâneos é uma arte caótica, sem forma e significado, figuras do nada… Qualquer “coisa bizarra e tosca” sem forma se torna uma “obra de arte” que custam milhares de dólares… Como também a beleza musical vem perdendo espaço um verdadeiro “caos musical”… Isto é reflexo de um mundo caótico.

Eu prefiro a arte do belo que reflete a beleza da vida, a verdadeira arte fala mesmo calada. Tudo isto é uma ofensa aos grandes Mestres da artes como Michelangelo, Rafael, Da Vinci, Caravaggio, Rembrandt,  Bernini, Borromini, Giotto, Aleijadinho e etc…

João Paulo II nos chama a atenção: “Nem todos são chamados a ser artistas, no sentido específico do termo. Mas, segundo a expressão do Génesis, todo o homem recebeu a tarefa de ser artífice da própria vida: de certa forma, deve fazer dela uma obra de arte, uma obra-prima.”(Carta aos Artistas, 2).

Amigos, não podemos nos deixar levar pela correnteza deste movimento da arte caótica. Precisamos fazer de nossa vida uma obra de arte, uma bela obra-prima. Precisamos ser incentivadores dos artistas, que nadam contra a correnteza em favor da Arte, revelando o Louvor da Criação.

« O mundo em que vivemos tem necessidade de beleza para não cair no desespero. A beleza, como a verdade, é a que traz alegria ao coração dos homens, é este fruto precioso que resiste ao passar do tempo, que une as gerações e as faz comungar na admiração » (Papa Paulo VI – Mensagem do Concílio aos artistas – 08 de Dezembro de 1965)

Até a Próxima…

Ademir Costa


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