Morando em São José dos Campos, às vezes vou a Catedral de São Dimas. E vendo a imagem deste santo fiquei refletindo. De que lado estou na Cruz? Do zombador do Senhor ou do bom ladrão?

Esta resposta tenho que dar com a vida… Cabe a mim na caminhada neste mundo, dizer se sou o bom ou o mal ladrão. Preciso carrega minha cruz como o bom ladrão para que a promessa de Jesus Cristo aconteçam em minha vida:

“Jesus respondeu-lhe: Em verdade te digo: hoje estarás comigo no paraíso.”(Lc. 23,43)

Existe festa no céu quando lutamos por uma vida de santidade. Santidade não significa não pecar, viver uma vida como fosse um anjo. A santidade é um caminho de lutas, vitórias e derrotas, passo por passo, um PHN de cada vez. Todos os santos passaram por suas lutas, todos os santos pecavam, tanto que confessavam. Todos tinham como meta  viver a vontade de Deus.

Assim existe festa no céu, quando buscamos o caminho da santidade, quando nos espelhamos nestes que  alcançaram uma vida de beatitudes aqui na terra. Esta alegria celeste faz parte desta comunhão que temos com o santos, comunhão esta, que é força e auxílio para conseguirmos chegar a nossa meta que é a vida eterna junto com o Senhor. No qual permaneceremos uma eterna festa. “Lá aonde está o meu tesouro, lá aonde não há choro, onde todos cantaremos juntos hinos de louvor ao Senhor.”



Preciso mostrar com a vida que creio. Não posso viver de aparências. Preciso ser bom cristão, exemplo de cidadão.

Nós estamos inseridos na sociedade, Jesus orou ao Pai para que nos não nos tirasse deste mundo, mas concedesse forças para viver aqui.

Mas vivendo neste mundo não podemos viver o “comum dos homens”. Quer dizer, deixar-se levar pela correnteza das modas, dos movimentos, dos programas, das músicas e etc. Precisamos ser testemunhas do Senhor, vivendo bem neste mundo. Mas não compactuando com as coisas erradas que leva o homem para a perdição.

Não podemos viver de máscaras. Não ser uma pessoa de duas caras, dentro da Igreja sou uma pessoa, fora dela sou outra. De que vale ir a Missa todos os domingos ou fazer parte de uma pastoral, movimento ou comunidade, se isto não faz efeito na minha vida no cotidiano.

Eu não quero só dizer amém, preciso mostrar com a vida que eu creio.

No mundo em que vivemos não podemos caminhar com os pés em dois barcos. Não podemos viver uma vida dúbia, com um pé na Igreja e outro no mundo. Precisamos ser coerentes com a nossa escolha de vida como cristãos. A própria Palavra de Deus no fala no Apocalipse que os mornos serão vomitados.

É tempo de colocar os dois pés no barco de Pedro. E lutar para ser santo, não se entregar as fraquezas e tendências carnais. É necessário lutar, se preciso até o sangue.

É preciso uma retomada interior nesta busca pelo caminho de santidade. Este caminho não é um caminho fácil, pelas nossas forças não conseguiremos persistir, mas pelo Espírito Santo, seguiremos firmes contra todas correntezas do mundo.

Neste tempo em que vivemos é preciso gritar:

“Ou Santos Ou Nada…”