“ A imagem de Deus não está impressa sobre o ouro, mas sobre o gênero humano. A moeda de César é de ouro, a de Deus é a humanidade. Portanto dê a tua riqueza material a César, mas reserves para a Deus a inocência única da tua consciência, onde Deus é contemplado. César, de fato, pediu a sua imagem sobre todas as moedas, ma Deus escolheu o homem, que Ele criou para refletir a sua glória”. (Papa Bento XVI – Homilia da Missa aos Novos Evangelizadores)

As palavras do Papa já nos basta. Este dar a Deus que é de Deus é uma atitude de alma que não se resume me palavras. Mas em atitudes e vida. Com a vida provamos se realmente damos a Deus o que é Deus.

Como nos fala o Evangelho onde está o teu coração está o teu tesouro. Onde está o meu tesouro, minhas prioridades, meus projetos. Mesmo sendo um consagrado posso está dando o meu essencial a “César” ou seja ao mundo. Minha vida deve está por inteira em Deus. É um ato de fé, de alguém que se encontrou com o Deus verdadeiro.

Irmãos, tenhamos a atitude interior de dar a Deus o que é de Deus. Amém!

O Senhor conhece os abismos de nosso interior. Não podemos fugir de Deus. Ele é onipotente e unipresente. Portanto, bobos somos se tentamos enganar ao Senhor, tendo pensamentos e fantasias desvariadas. Deus tudo sonda. Precisamos ser coerentes com a nossa vocação cristã.

Como fala o velho ditado: “Por fora bela viola por dentro pão bolorento“. Claro que pecados e fraquezas todos temos, mas não podemos estar no serviço do Senhor com máscaras, vivendo uma vida dúbia.

Deus sonda os corações. “…sabes quando me sento e quando me levanto. Penetras de longe meus pensamentos…(Sl. 139,2)




Preciso mostrar com a vida que creio. Não posso viver de aparências. Preciso ser bom cristão, exemplo de cidadão.

Nós estamos inseridos na sociedade, Jesus orou ao Pai para que nos não nos tirasse deste mundo, mas concedesse forças para viver aqui.

Mas vivendo neste mundo não podemos viver o “comum dos homens”. Quer dizer, deixar-se levar pela correnteza das modas, dos movimentos, dos programas, das músicas e etc. Precisamos ser testemunhas do Senhor, vivendo bem neste mundo. Mas não compactuando com as coisas erradas que leva o homem para a perdição.

Não podemos viver de máscaras. Não ser uma pessoa de duas caras, dentro da Igreja sou uma pessoa, fora dela sou outra. De que vale ir a Missa todos os domingos ou fazer parte de uma pastoral, movimento ou comunidade, se isto não faz efeito na minha vida no cotidiano.

Eu não quero só dizer amém, preciso mostrar com a vida que eu creio.