“Os que semeiam entre lágrimas, recolherão com alegria.” (Sl 125, 5)

Esta é promessa de Deus para todos que caminhamos neste vale de lágrimas. Tenho irmãos e irmãs que são verdadeiros guerreiros, são como pára-raios. Parece que vem sobre eles todos os problemas, dificuldades, enfermidades, problemas familiares e etc… Estes homens e mulheres de Deus são verdadeiros guerreiros nesta caminhada peregrina neste mundo.

O bonito é ver que muitos destes sofrem, e mesmo triturados pelas provações continuam sorrindo, mesmo que entrem lágrimas. Isto é testemunho de vida para mim, porque vejo nestes corações a certeza de onde está sua esperança.

A certeza que estão semeando entres lágrimas, mas colherão com alegria. A recompensa celeste para estes será muito grande.

Se você está caminhando, gemendo e chorando, neste vale de lágrimas. Irmão (a) aguenta firme! Porque “os que semeiam entre lágrimas, recolherão com alegria.” Amém!

30. setembro 2011 · Write a comment · Categories: Igreja · Tags:

“Colocamos a cruz de Cristo em nossas igrejas, nossas casas e lugares de vida e trabalho, como sinal de pertença a Jesus Cristo. Por isso, também traçamos sobre nossa fronte o sinal da cruz e trazemos a cruz conosco, sobre o coração, em testemunho de nossa pertença a Cristo e de nosso amor a ele.” (Dom Odilo Scherer, Homilia da Missa de Acolhida da Cruz e do Ícone da JMJ 2013)

Em vários países vem se tirando as cruzes dos lugares públicos, até proibindo o uso exposto deste sinal de nossa redenção. Meus irmãos, estas pessoas podem até tirar este sinal físico dos lugares públicos e até de nosso peito, mas jamais conseguirão tirar este sinal de nossa alma.

A cruz é mais que um sinal físico. O sacramental físico nos revela a realidade espiritual do que é a Cruz. Ela é uma realidade espiritual que habita em nossa alma. Cabe a nós saber acolhê-la e vive-la na profundidade do seu mistério.

A Cruz é um profundo mistério de fé, basta ver o que foi a Cruz na vida de São Padre Pio e São Francisco de Assis, que viveram de maneira tão intensa este mistério, que receberam no próprio corpo os estigmas do Crucificado.

Por isso, meus irmãos, nenhum político, movimento, ideologia, nem mesmo o demônio é capaz de tirar de nós a Cruz de Cristo, porque a carregamos na alma. A cruz que carregamos na alma é sinal de nossa pertença a Deus. Amém!


“Tarde te amei, ó beleza tão antiga e tão nova, tarde te amei! Eis que estavas dentro e eu fora. Estavas comigo e não eu contigo. Exalaste perfume e respirei. Agora anelo por ti. Provei-te, e tenho fome e sede. Tocaste-me e ardi por tua paz.”(Santo Agostinho)

Quando temos nosso encontro pessoal com Deus, fazemos a melhor experiência que uma pessoa pode fazer na face da terra. É um toque na alma, que nenhuma pessoa ou coisa do mundo pode conceder. É o tesouro escondido que relata o Evangelho, que achamos e deixamos tudo para tê-lo.

Mas conforme damos prosseguimento a nossa caminhada, colocando nossos pés no chão, nos deparamos em nossa peregrinação com muitas lutas, cruzes e desertos. Em meios a estes desertos sentimos uma saudade em nossa alma daquele toque de Deus, daquela presença que duram segundos, mas vale por anos.

Ter saudade de Deus é certeza de uma alma que sabe onde está a razão de sua existência. Se choramos de saudade de uma pessoa querida, muito mais devemos chorar de saudade de Deus. “Exalaste perfume e respirei. Agora anelo por ti. Provei-te, e tenho fome e sede. Tocaste-me e ardi por tua paz.”

 

Morando em São José dos Campos, às vezes vou a Catedral de São Dimas. E vendo a imagem deste santo fiquei refletindo. De que lado estou na Cruz? Do zombador do Senhor ou do bom ladrão?

Esta resposta tenho que dar com a vida… Cabe a mim na caminhada neste mundo, dizer se sou o bom ou o mal ladrão. Preciso carrega minha cruz como o bom ladrão para que a promessa de Jesus Cristo aconteçam em minha vida:

“Jesus respondeu-lhe: Em verdade te digo: hoje estarás comigo no paraíso.”(Lc. 23,43)

20. abril 2011 · 5 comments · Categories: Espiritualidade · Tags:

“Se alguém quer vir após mim, renegue-se a si mesmo, tome cada dia a sua cruz e siga-me.”(Lc. 9,23)

Não é fácil carregar as cruzes da vida, às vezes parece que vai ser insuportável aguentar tamanha dor na família, na casa, no serviço, no físico e no interior. Por mais difícil de acreditar é nestes momentos que o Senhor caminha mais próximo a nós, a dor não nos permite perceber, mas Ele está ali.

Sei que pelas minhas forças humanas não sou capaz de abraçar minha cruz e seguir, mas tenho a certeza que Jesus caminha ao meu lado e pela força do Espírito Santo, ele me dá forças e me capacita abraçar a minha cruz e segui-lo.

“Não quero estar somente aos pés da Cruz, pois me mostraste o quanto mais posso ir…”