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O Papa Francisco tem manifestado o desejo de uma Igreja missionária, que saia das sacristias e que detenha especial atenção àqueles que sobrevive nas “periferias” do mundo e da sociedade humana. Seu pensamento nos conduz a esta cultura do encontro.
Nos mês de julho tive a oportunidade, junto com os meus irmãos seminaristas, de ficar 11 dias em missão na cidade de Lorena. Missão como os primeiros discípulos de Jesus, batendo porta a porta, proclamando o Evangelho e rezando pelas famílias.
E que beleza foi o acolhimento do povo de Deus, inclusive de evangélicos e pessoas de outras denominações religiosas que abriram-nos as portas. Evangelização sem proselitismo, simplesmente anunciar Jesus Cristo e rezar pelas necessidades das pessoas.
Foi uma experiência inesquecível, fomos as periferias existenciais, visitamos asilos, hospitais…

Ao fim de onze dias, posso dizer que a experiência missionária foi um momento especial de alargar o meu ser missionário. Foi um tempo de enfrentar desafios e superar limitações; saber que em Deus posso ir além do cansaço físico; perceber que a missão não é possível sem a dimensão espiritual; a importância de não fazer proselitismo, e aprender a dialogar e rezar com o diferente; contemplar a beleza da Divina Providência que cuida de tudo e nos conduz para onde de Deus quer.

Saímos das “sacristias” e fomos ao encontro do povo de Deus. Um tempo inesquecível!

Forte abraço!

Ademir Costa

Seminarista Comunidade Canção Nova

 

 

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Meus irmãos, a JMJ não acabou! Vocês lembram da frase que o Papa falou na homilia da Missa de Envio?

O Papa Francisco disse: Ide, sem medo, para servir!

Qual foi a minha e sua resposta a este envio? Será que tenho ido as periferias? Tenho promovido à cultura do encontro? Tenho sido Discípulo Missionário?

Eu tive a oportunidade de estar em missão em Nova Iguaçu no Rio de Janeiro junto a jovens que desenvolvem um Projeto chamado Juventude Viva na Paróquia São Pedro e São Paulo. Projeto este consequência da JMJ2013, que leva uma belíssima dimensão de oração e ação. Jovens que ouviram o apelo do Papa e não ficaram de braços cruzados, mas tiveram a coragem e a iniciativa de serem Discípulos Missionários.

Com isto, vejo que evangelizar, anunciar o Evangelho é muito que mais palavras. É atitude e vida! É sair do comodismo, e ir ao encontro dos mais pobres e necessitados, ir aos hospitais, aos orfanatos, aos doentes, às prisões, ir às periferias existenciais…

Meus irmãos e irmãs sejam criativos na missão. Não é preciso ir para África ou para China para ser missionário. Sejam missionários na sua paróquia. Sejam discípulos missionários no seu bairro, na sua rua, com o seu vizinho, com o colega de trabalho, escola ou faculdade…

Uma coisa é certa: não podemos permanecer fechados nas Igrejas. É preciso sair das Igrejas para levar o Evangelho a todos os povos. Quantas pastorais nas paróquias precisam de jovens. Basta perguntar para os padres. Jovem vá além!

Não podemos ficar presos dentro dos grupos de orações e de jovens. Estes grupos precisam sair em direção de tantos necessitados. Saíamos do comodismo!

O livro Isaías revela este servo escolhido, que sou eu e você:  “ Tu és meu servo Israel, em que serei glorificado […] (cf. Is.49,1) Eu farei de ti luz das nações, para que minha salvação chegue aos confins de toda a terra.”(cf. Is.49,6b)

Ide, sem medo, para servir!

Forte abraço!

@Ademircn

Comunidade Canção Nova

Na última semana fiz uma experiência eclesial fantástica com a Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro. Em torno de nosso Sumo Pontífice, o povo de todo mundo reunido por um só motivo: Louvar e adorar Deus!

As pessoas unidas não pelo idioma ou nacionalidade, mas unidas por Cristo, com Cristo e em Cristo. Todas as diferenças de nacionalidade caiam por terra, quando falávamos a linguagem do amor.

Neste momento vi a JMJ como uma prefiguração da Civilização do Amor no qual viveremos na eternidade junto a Deus em adoração perpétua, todos iguais sem distinção de idioma, classe social, raça e etc…

Tenho certeza esta Civilização do Amor já começa aqui, quando vivemos este verdadeiro amor de Cristo.

Por isso, digo sem medo, que fiz a experiência  da JMJ como uma antecipação do Céu aqui na Terra. Pois é assim que viveremos no Céu. Todos unidos no Amor de Deus.

Forte abraço!

Ademir Costa