PhotoGrid_1401214486164

O Papa Paulo VI foi o primeiro Papa depois de muitos séculos a ir em peregrinação para Terra Santa. Um viagem de oração e encontro fraterno com o Patriarca Ortodoxo Atenagoras e com o povo judeu. A partir de então, os papas seguintes seguiram o mesmo caminho. Isto é um lindo sinal, pois mostra a continuidade existente na sucessão papal.

Um outro grande sinal, é a oração dos papas junto aos muros da lamentações. O muro das lamentações foi a única parte que restou do Templo. É portanto, o maior símbolo existente do judaísmo. Os Papas rezaram e deixaram estes bilhetes de intenções junto ao muro como este sinal de oração na busca da unidade pelo Diálogo interreligioso. O muro tem também um grande significado para nós, pois as origens do cristianismo deu-se no judaísmo com Nosso Senhor Jesus Cristo que foi judeu.

Como católicos precisamos ter esta consciência da hermenêutica da continuidade tanto ensinada por Bento XVI e na qual alguns ainda insistem em não compreender.

Forte abraço,

Até a próxima!

Ademir Costa

FOTO2-311813-2013-03-23-10 52

“Hoje convido-vos a rezar juntos comigo por Sua Santidade Bento XVI, um homem de grande coragem e humildade.” (Papa Francisco, Twitter 11/02/2014)

Esta semana completa um ano da renúncia do Papa Bento XVI. Seguindo o pedido do Papa Francisco, já me coloco em oração por este grande homem de Deus que marcou a história. Ouso dizer um grande doutor da Igreja.

Como já disse em outras postagem tem um grande apreço e amor por Bento XVI e pelo Papa Francisco, como também pelo grande Beato João Paulo II. Meu chamado e vocação acontece no desenrolar destes três pontificados.

Por isso, não gosto quando as pessoas ficam fazendo comparações e comentários estéreis, que se põe a duvidar que é o Espírito santo que conduz a Igreja de Cristo.

Sou da Igreja da continuidade! Amo #joãopauloii #BentoXVI #Papafrancisco

Unamo-nos em oração por esse grande homem de Deus que marcou nossa vida e nosso tempo.

Que bela motivação do Papa Francisco!

 

 

Forte abraço a todos,

 

 

@ademircn

Seminarista da Comunidade Canção Nova

…o mais próximo que estive de Bento XVI, 05/12/2008

No dia 11 de fevereiro, o Papa Bento XVI renunciou ao ministério petrino. Desde então, começaram as especulações, teorias das conspirações e as comparações com outros papas. É normal que no calor da recente notícia haja manifestações de todos os tipos. Porém, temos que ser comedidos nas palavras que possamos proferir “burramente” contra este homem de Deus.

Sua decisão de renunciar ao papado foi surpreendente e algo muito raro na história da Igreja. Porém como já relatado por todos os especialistas é uma coisa que não fere em nada as leis eclesiais, é uma atitude lícita e totalmente dentro das leis que regem a Igreja. Vocês podem ler mais no comentário do Padre Paulo Ricardo.

Aqui partilho o meu sentimento: “Eu fiquei muito surpreendido e triste com a decisão do Papa, porque o amo demais. Meu processo vocacional e o meu ingresso na vida consagrada aconteceu sobre o pontificado deste santo homem, que sempre será espelho para mim. Eu amo ler os seus textos, todas as semanas a expectativa das Catequeses, homilias, Angelus, Discursos… Li quase tudo o que este homem de Deus escreveu como papa. Por fim, dói no coração a sua renúncia, um sentimento esquisito de morte, mas com a pessoa viva, vivíssima. Como já disse sempre será exemplo e espelho para minha vida e vocação, sempre serei um fã.”

Este gesto de renúncia foi um ato de humildade, simplicidade e despojamento. Pois em um mundo no qual tantos buscam o poder sem medir os meios. O Papa, um dos homens mais influente e poderoso do mundo, na sua humildade, reconhece que não dá mais conta de cumprir suas funções por seus limites espirituais e físicos. A minha admiração por este homem cresceu ainda mais. Que lição antropológica fantástica!

Devemos tolher todas especulações que possam surgir, todas as “tolas” teorias conspiratórias, como também as comparações com os seus antecessores, devemos tolher todas estas coisas e rezar por este grande homem de Deus que marcou as nossas vidas.

As palavras do Papa em sua renúncia é como de um pai que cuidou dos seus filhos e que agora na sua velhice, precisa ser cuidado pelos mesmos. “…cheguei à certeza de que as minhas forças, devido à idade avançada, já não são idôneas para exercer adequadamente o ministério petrino.” (BentoXVI, 11/02/2013)

Rezemos pelo nosso amado Papa Bento XVI. É a hora dos filhos cuidar do pai!

Bento XVI te amamos…

Ademir Costa

Somos da geração Bento XVI!

“Em meio a globalização, redes sociais, crise econômica…muitas vezes, os jovens, sem raízes, são levados para fora do caminho da vida. Essa geração precisa, mais do que outras, de edificar-se em Cristo” (Cardeal Antonio Maria Rouco – homília de abertura da JMJ 2011)

O grito do Papa Bento XVI para os jovens ao chegar a Madrid para JMJ foi “Não vos envergonheis do Senhor”. Mais que um grito esta foi uma convocação. Colocou os Jovens em ordem de batalha. Como que dizendo, agora é a hora, vamos testemunhar a verdade. O Papa sabe que jovem é movido por desafios, curte a radicalidade.

A Jornada Mundial da Juventude é um testemunho da verdadeira radicalidade a ser seguida. A origem da palavra radical vem de raiz. Por isto, afirmo que a geração Bento XVI é radical, como diz o tema da Jornada: “Enraizados e edificados em Cristo, firmes na fé.”(Cl.2,7)

Sejamos em nossos dias, testemunhas para muitos jovens que estão à procura da verdade, estes mergulham inconsequentemente nesta busca, muitos se perdem em movimentos que desfiguram a imagem e a personalidade da juventude. Com nossas vidas apresentemos-lhes o caminho da verdade, o rosto da verdade é Jesus Cristo.

Sejamos radicais no nosso testemunho de juventude sempre enraizados e edificados em Cristo, firmes na fé.