Assistindo o Chaves nas minhas férias, ouvi esta frase: “A vingança nunca é plena mata a alma e envenena.” Comecei a refletir que isto é uma verdade plena. Porque, a vingança nunca será completa, por mais que planejemos a vingança de forma perfeita. Ela nunca vai ser perfeita, nunca vai saciar nosso interior e ainda vai aumentar o ódio, rancor e a raiva dentro de nós.

É certo que num primeiro momento, vem o impulso de pagar o mal na mesma medida. Mas o Sr.Madruga está certo, a vingança mata a alma e envenena. Ao cometer uma vingança estamos matando nossa alma, porque estamos injetando em nós mesmo o veneno do “encardido”.

Portanto, a maior lição que podemos dar a quem nos faz o mal é o perdão. Este é o antídoto… Valeu sr. Madruga!

É nóis…

Em certas brigas ou desentedimentos, não podemos tomar partidos de imediato. Mas é preciso distanciar-se, “olhar do alto”, para entender a amplitude da situação. Olhar do alto é sair da boca do vulcão e observá-lo à distância.

Por exemplo: “Aquele que está em um helicóptero enxerga melhor o trânsito de uma cidade que aquele que está dentro do trânsito… Quem olha do alto consegue entender o que está ocasionado o trânsito”. Assim, acontece com aquele que busca sair do meio das confusões para analisa-la a distância.

Meu irmão saía do meio da confusão, não compre uma briga que não é sua. Depois as pessoas se resolvem e você é que fica como o “ruim” na história. Olhe estas situações do “alto” com uma visão neutra. Seja um conciliador, faça o papel que faria Jesus.

Hoje senti raiva…

Muitas vezes as pessoas não sabem quais são os nossos pontos fracos ou até sabem. E assim sem querer ou “sem querer querendo” – como diria o Chaves – pisam no nosso “calo”. Por isso é preciso se dizer….

A partilha e Transparência é fonte de cura e libertação. Ao invés de fica murmurando, falando mal das pessoas, sendo língua do satanás, diga a sua verdade.

Para você não virar o Hulk, a solução é ser transparente.

(amanhã continuo com este assunto, fiquem ligados…)

Fritamos o irmão quando não respeitamos os seus limites, achando-nos donos plenos da verdade, como se fossemos quase semi-deuses da razão.

Na vida fraterna é preciso ter caridade e saber tratar cada um de maneira individual. Porque se não for assim, corre-se grande risco de “matar” o próximo.

É nossa obrigação, como cristão, tratar cada pessoa de maneira individual, como Jesus trata. Eu não posso querer que o irmão seja igual a mim. O irmão tem o ritmo dele e eu o meu. Ele tem as qualidades dele e eu as minhas, ele tem os defeitos dele e eu os meus. Quando não individualizo o irmão, eu estou fritando-o, estou matando-o.

Em primeiro lugar vem a pessoa. A começar de mim, preciso aprender a tratar as pessoas de maneira singular…