Desde as primeiras notícias das aparições de Fátima, os Papas deram mostras de simpatia e apoio.
Pio XI, além de outras manifestações públicas de simpatia, concedeu no dia 11 de Outubro de 1930 uma indulgência especial aos peregrinos de Fátima.
Pio XII fez uma dezena de pronunciamentos sobre Fátima e declarou, em 8 de Maio de 1950: “Já passou o tempo em que se podia duvidar de Fátima”. Antes, em 3 de Outubro de 1942, consagrara a humanidade ao Imaculado Coração de Maria; a 11 de Outubro de 1954, ordenará que se renove anualmente a consagração do mundo a esse Coração. Em 1946, por meio do seu Legado, o Cardeal Masella, consagrou o mundo à realeza de Nossa Senhora de Fátima.
João XXIII, quando ainda Cardeal, esteve como peregrino no local das aparições, e em seu testamento legou a sua cruz peitoral ao Santuário de Fátima.
Paulo VI foi o primeiro Pontífice Romano a visitar Fátima, para comemorar o cinquentenário das aparições, em 13 de Maio de 1967. Antes disso, ao encerrar a III Sessão do Concílio Vaticano II, anunciou a sua intenção de enviar uma Rosa de Ouro ao Santuário de Fátima, como efetivamente o fez.
João Paulo II visitou o local das aparições três vezes, em 13 de Maio dos anos de 1982, 1991 e 2000. Nesta última ocasião beatificou os Pastorinhos, Francisco e Jacinta. Além disso, fez importantes pronunciamentos a respeito da atualidade da mensagem de Fátima, vários dos quais são citados na presente obra.
Na homilia da Missa de 13 de Maio de 1982, em Fátima quando ele disse: “O convite evangélico à penitência e à conversão, expresso com as palavras da Mãe, continua ainda atual. Mais atual mesmo do que há sessenta e cinco anos atrás. E até mais urgente” (Insegnamenti di Giovanni Paolo II, Libreria Editrice Vaticana, 1982, V, 2, p. 1575).
Em mensagem especial aos portugueses pela celebração dos 350 anos da proclamação de Nossa Senhora da Conceição, Padroeira de Portugal, João Paulo II recordou as importantes advertências feitas por Nossa Senhora em Fátima:
“Em horas de desatino, quando a alma da Nação parecia naufragar, foi visto ‘dançar o sol’ na Cova da Iria, ameaçando pôr termo aos dias do homem sobre a Terra, ao mesmo tempo que Nossa Senhora, através dos pastorinhos, fazia chegar à humanidade este queixume materno: Não ofendam mais a Nosso Senhor, que já está muito ofendido (Outubro 1917). Os homens esqueceram Deus e os seus Mandamentos, vivendo como se Ele não existisse” (Voz da Fátima, Fátima, 13/8/1996).
E na última visita ao Santuário, assim se expressou o Papa: “Na sua solicitude materna, a Santíssima Virgem veio aqui, a Fátima, pedir aos homens para ‘não ofenderem mais a Deus Nosso Senhor, que já está muito ofendido’. É a dor de mãe que A faz falar; está em jogo a sorte de seus filhos. Por isso, dizia aos pastorinhos: ‘Rezai, rezai muito e fazei sacrifícios pelos pecadores, que vão muitas almas para o inferno por não haver quem se sacrifique e peça por elas’. (Homilia na Missa de beatificação dos Pastorinhos, 13/5/2000).
Bento XVI depositou aos pés de Nossa Senhora de Fátima o seu Pontificado. Eis os comentários do Cardeal Patriarca de Lisboa a esse respeito:
“Estou hoje aqui (em Fátima), talvez como muitos de vós, para cumprir uma promessa que fiz à Sua Santidade Bento XVI. Quando no fim do Conclave chegou minha vez de cumprimentá-lo e jurar-lhe comunhão e obediência, o Santo Padre agarrou-me as mãos e falou-me de Fátima. Então, prometi-lhe, e ele me agradeceu, que no próximo 13 de maio eu viria pôr aos pés de Nossa Senhora o seu Pontificado. Assim, aqui estou a cumprir essa promessa e peço-vos a todos vós que me acompanheis com fé e amor, nesta consagração a Maria do Pontificado que agora começa” (Cardeal Patriarca de Lisboa, Sua Eminência Dom José Policarpo, 13/5/2005)
(fonte:santuario-fatima.pt)