A reparação é um insistente pedido no acontecimento de Fátima. O Anjo convida ao sacrifício e à oração «em ato de reparação pelos pecados com que [Deus] é ofendido». Também a Senhora do Rosário desafia ao dom de si «em ato de reparação pelos pecados com que Deus é ofendido». Em junho, as três crianças veem na «luz imensa» que a Senhora lhes comunica um coração, que elas compreendem ser o «Imaculado Coração de Maria, ultrajado pelos pecados da humanidade, que queria reparação». A devoção dos primeiros sábados será, na aparição de julho, indicada como um meio de reparação.
A reparação não é nada mais nem nada menos do que um ato de amor.
Os pastorinhos, e em particular o Francisco, deixam-se surpreender por esta tristeza de Deus, esse mesmo Deus que os enche de alegria. É a tristeza de quem ama infinitamente e vê aqueles que ele ama perdidos no desamor. Aquele que se sabe amado incondicionalmente por Deus compreende o sofrimento de Deus por todos quantos se perdem do seu abraço com a marca do pecado. E o desejo de consolar a Deus surge como vocação. Como o expressa o Francisco: «Deus está tão triste, por causa de tantos pecados». «Se eu fosse capaz de lhe dar alegria». A reparação não é nada mais nem nada menos do que um ato de amor. Assim o vive o Francisco, o consolador de Deus: não como uma imposição, mas como um ato livre de amor de quem quer alegrar aquele que ama e por quem se sente infinitamente amado.
A prática reparadora dos Primeiros Sábados requer às seguintes condições que são quatro.
“1. Confissão. Para cada Primeiro Sábado é precisa uma confissão com intenção reparadora. Pode fazer-se em qualquer dia, antes ou depois do Primeiro Sábado, contanto que se receba a Comunhão em estado de graça. (…) As outras três condições devem cumprir-se no próprio Primeiro Sábado, a não ser que algum sacerdote, por justos motivos, conceda que se possam fazer no domingo a seguir.
2. A Comunhão Reparadora.;
3. O Terço.
4. A meditação, durante 15 minutos, de um só mistério, de vários ou de todos. Também vale uma meditação ou explicação de 3 minutos antes de cada um dos 5 mistérios do terço que se está a rezar.
Em todas estas quatro práticas deve-se ter a intenção de desagravar o Imaculado Coração de Maria
fonte: fatima.pt
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