Vemos no Evangelho do Domingo de Ramos que Judas se arrependeu do que fez. Devolveu o dinheiro que havia recebido por Jesus, mas, não foi à Fonte do Perdão pedir perdão e tão menos se perdoou. Essa parte do Evangelho nos fala bastante que não temos só que tentar corrigir o erro, mas, também, perdoar-nos e buscar o Perdão do Todo-Poderoso.

Para Judas, ele se bastava. Judas esteve fisicamente com Jesus, mas não se deixou ter uma experiência com Ele. Não se deixou tocar profundamente por Jesus. Vivia e convivia externamente, mas, não se deixava transformar interiormente. Não viveu a mesma experiência de Paulo de poder dizer “Já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim”. Ao contrário, achou que só suas atitudes poderiam preenchê-lo, mas, devolvendo as moedas, percebeu que a dor de seu peito continuou e, buscando dar um ponto final, suicidou-se, quando na verdade, tinha que ter ido buscar Aquele que pudesse curar essa dor.

Que nessa semana, deixemo-nos de lado para acompanhar, passo-a-passo, Jesus ao calvário. Estar com Ele, não deixá-lo só, pois, veremos o Jesus Glorioso na Páscoa que se aproxima. Ele é o Deus do Perdão e se abre em perdão para nós. Que possamos nessa semana, não só devolver as moedas que tenhamos adquirido por ter traído Jesus, mas que, acima de tudo, peçamos perdão ao Senhor e mostremos, em atos, nosso amor por Ele.

Feliz Páscoa a todos.

JR/CN