A Canção Nova de Lavrinhas é um lugar privilegiado pela graça de Deus! Além de ficar ao lado do rio Paraíba, cujo das águas foi encontrada a imagem de Nossa Senhora Aparecida, foi aqui o começo da vocação de Monsenhor Jonas Abib, nosso pai fundador.
Aqui vivemos experiências que nos fazem comprovar que, de fato, Lavrinhas é um lugar de encontro com Deus!
E você? Já pensou em fazer uma experiência com o amor transformador de Deus na casa do primeiro sim de Monsenhor Jonas Abib? Então é melhor pegar caneta e papel e se programar porque a Canção Nova Lavrinhas divulgou a agenda 2015! Confira:
FEVEREIRO
Retiro de Carnaval: 13 a 17/02
(O Retiro começa com a Santa Missa às 20h na sexta-feira e vai até a Terça-feira encerrando com o almoço)
Obs.: As inscrições serão realizadas a partir do dia 12 de Janeiro de 2014 pelo telefone (12) 3146-1122, em horário comercial das 08 às 16h. As inscrições durarão até o preenchimento das vagas. Vagas limitadas.
ABRIL
1º Encontro para Casais: 24 a 26/04
(O Retiro começa com a Santa Missa às 20h na sexta-feira e vai até Domingo encerrando com o almoço)
Obs.: A data de abertura para as inscrições do Encontro de Casais será divulgada em nosso Blog e Facebook. As vagas são limitadas.
MAIO
Tríduo e Festa de Nossa Senhora Auxiliadora: 21 a 24/05
Obs.: Este evento é aberto ao público.
OUTUBRO
2º Encontro para Casais: 02 a 04/10
(O Retiro começa com a Santa Missa às 20h na sexta-feira e vai até Domingo encerrando com o almoço)
Obs.: A data de abertura para as inscrições do Encontro de Casais será divulgada em nosso Blog e Facebook. As vagas são limitadas.
Mais informações pelo telefone (12) 3146-1122 (Horário comercial) ou pelo e-mail lavrinhas@cancaonova.com.
A nossa casa é casa de formação como vocação fundamental, desde quando o nosso pai fundador Monsenhor Jonas Abib aqui morou aos 12 anos como Salesiano, em 2014 ela vai comemorar 100 anos de construção. “Um pedacinho do céu, casa de Maria Auxiliadora!” Em vista de nossa missão de evangelizar ela é também casa de retiros. De maneira especial os retiros para casais, mais também Aprofundamentos e Encontros de Cura e Libertação e para casais em segunda união. Veja Bem vindo! Este será o nosso próximo encontro:
DATA 19 a 21 de Outubro Encontro para Casais em Segunda União PREGADOR:Pe Luciano Scampini
Ainda hoje este é um dos assuntos mais delicados na Igreja e na sociedade, principalmente por causa do preconceito, da degradação da família e de supostos “novos valores”. O Sacramento do matrimônio é uma união indissolúvel, ou seja, não se dissolve por motivos quaisquer: “O que Deus uniu o homem não separe”. Jesus tornou Sacramento uma lei natural, a união do homem e da mulher está instituída por Deus desde a criação. Elevar a Sacramento quer dizer, tornar um sinal de Salvação o Amor que une um homem e uma mulher, abertos a vida e com compromisso de fidelidade.
Um mundo que sacralizou o provisório, Deus em Jesus torna o matrimônio algo definitivo e sólido. Falta a nossa sociedade hoje preparar os jovens para fazerem compromissos definitivos, duradouros, e isso requer responsabilidade e entrega mútua. É no momento do consentimento: “É de livre e espontânea vontade que o fazeis?” “Eu te recebo por minha esposa”- “Eu te recebo por meu marido”. No compromisso feito um ao outro e a Deus no altar, ou seja, no Sim, que se constitui que o casamento não existiu. Não é que o casamento seja nulo, na verdade por muitos motivos na intenção de contrair matrimônio com alguém, que a Igreja pode dizer, depois de um processo minucioso no tribunal eclesiástico, que este casamento na verdade nunca existiu. Ser livre para o consentimento quer dizer: – não sofrer constrangimento; – não ser impedido por uma lei natural ou eclesiástica. A Igreja considera a troca de consentimento entre os esposos como elemento indispensável “que produz o matrimônio” (cf. CIC, cân. 1057,1).
Este consentimento que liga os esposos entre se, encontra seu cumprimento no fato de “os dois se tornarem uma só carne”. (cf. Gn 2,24; Mc 10,8) O consentimento deve ser um ato da vontade de cada um dos cônjuges, livre de violência ou de medo grave externo. Nenhum poder humano pode suprir esse consentimento. Se faltar esta liberdade, o casamento será inválido. Por esta razão (ou por outras razões que torna nulo e inexistente o matrimônio), a Igreja pode, após exame da situação pelo tribunal eclesiástico competente, declarar “a nulidade do casamento”, isto é, que o casamento jamais existiu. Neste caso, os contraentes ficam livres para casar-se, respeitando as obrigações naturais de uma união anterior. (cf. CIC, 1071,1. 3).
Mais hoje existem muitos casos de pessoas em segunda união e que nem sempre será um caso de Nulidade Matrimonial. O que fazer com esses casais, que por diversos motivos se separaram? E hoje em segunda união vivem melhor, são mais felizes e continuam servindo a Deus e participando das atividades da Igreja em sua paróquia e comunidades. O primeiro grande gesto que nos pede a Santa Mãe Igreja é o ACOLHIMENTO.
Eles não podem se sentir inferiores ou menos filhos de Deus porque a sua primeira união não deu certo. Igreja acolhe separados e casais de segunda união com grande amor. E hoje lhes dedica uma pastoral para cuidarmos destes casais e destas famílias, pois envolvem os filhos de ambos e àqueles que nasceram desta união. Esta pastoral se fundamenta na misericórdia, veja o que nos diz o Bem-aventurado Papa João Paulo II na Exortação Apostólica FAMILIARIS CONSORTIOn° 84:
“A experiência quotidiana mostra, infelizmente, que quem recorreu ao divórcio tem normalmente em vista a passagem a uma nova união, obviamente não com o rito religioso católico. Pois que se trata de uma praga que vai, juntamente com as outras, afetando sempre mais largamente mesmo os ambientes católicos, o problema deve ser enfrentado com urgência inadiável. Os Padres Sinodais estudaram-no expressamente. A Igreja, com efeito, instituída para conduzir à salvação todos os homens e, sobretudo os batizados, não pode abandonar aqueles que – unidos já pelo vínculo matrimonial sacramental – procuraram passar a novas núpcias. Por isso, esforçar-se-á infatigavelmente por oferecer-lhes os meios de salvação”.
Dando continuidade ao nosso retiro espiritual na Quaresma, tempo privilegiado de conversão e combate espiritual. Falávamos dos Exercícios Quaresmais de Conversão, hoje dando inicio aos três exercícios que na Quarta-feira de cinzas a liturgia nos apresentou, a Oração, o Jejum e a Esmola. Hoje vamos falar do exercício espiritual da Oração.
“Da mão do anjo, subia até Deus a fumaça do incenso, com as orações dos santos” (Ap 8,4).
A Oração é a expressão máxima de nossa fé, não posso pensar na oração como algo que partisse somente de mim, mas quando o homem se põe em oração a iniciativa é de Deus que atingiu com a sua graça o coração do homem que responde à Sua graça. Oração não é somente o meu dialogo com Deus, mas também uma resposta à iniciativa do amor de Deus, da Sua graça que já me conquistou. Toda a nossa vida deveria ser uma oração, ou seja, uma comunicação com o divino em nós. A oração constitui uma abertura para Deus, para o próximo e para o mundo; um sim de acolhimento, de louvor, de conformidade.
Escute o Podcast:
Na virtude teologal da fé, nós dizemos um sim ao Pai na obediência. Procuramos situar-nos sempre de novo dentro de nossa vocação e da nossa missão. O homem se pergunta pela sua vocação, o homem responde à sua vocação, o homem realiza em profundidade sua vocação de comunhão íntima de vida com Deus. É na oração que o homem melhor cultiva seu relacionamento de Filho com Deus, que se revela como Pai.
Durante a Quaresma a Igreja convoca os fiéis a se exercitarem intensamente na oração, a fim de que toda a sua vida se transforme em oração. Ela evoca o Cristo em oração diante do Pai no deserto e nas montanhas, onde ele passava noites em colóquio. Evocando o Cristo orante, a Igreja torna-se o prolongamento da presença do Cristo orante entre os homens.
E desta forma a Igreja vive em atitude de penitencia, pois a oração constitui a expressão máxima da conversão.
Se os fieis souberem viver a autentica comunhão com Deus na oração durante a Quaresma, conseguirão viver durante o ano todo em atitude de oração, transformando também as outras dimensões da vida, como o relacionamento com o próximo e com o mundo, em oração de atitude ou verdadeira devoção. A oração nos lança para Deus e para os irmãos!
Na vida de oração crescemos na virtude da fé e no relacionamento com Deus. Portanto quanto mais eu rezar e rezar melhor, crescerei em sabedoria e santidade também na fé e no conhecimento verdadeiro de Deus. O exercício da oração desde dialogo com Deus aumenta e expressa em mim o Dom da fé. Esse dom gratuito de Deus que também é uma virtude porque é um exercício.
O que é Virtude? A virtude é uma disposição habitual e firme para fazer o bem. Permite à pessoa não só praticar atos bons, mas dar o melhor de si. Com todas as suas forças sensíveis e espirituais, a pessoa virtuosa tende ao bem, procura-o e escolhe-o na prática. “Ocupai-vos com tudo o que é verdadeiro, nobre, justo, puro, amável, tudo o que há de louvável, honroso, virtuoso ou de qualquer modo mereça louvor” (Fl 4,8) (cf. Catecismo da Igreja Católica n° 1803).
Quantas classes de virtudes existem? Existem duas classes de virtudes: as Virtudes Teologais e as Virtudes humanas ou morais. “As virtudes humanas são atitudes firmes, disposições estáveis, perfeições habituais da inteligência e da vontade que regulam nossos atos, ordenando nossas paixões e guiando-nos segundo a razão e a fé. Propiciam, assim, facilidade, domínio e alegria para levar uma vida moralmente boa. Pessoa virtuosa é aquela que livremente pratica o bem. As virtudes morais são adquiridas humanamente. São os frutos e os germes de atos moralmente bons; dispõem todas as forças do ser humano para entrar em comunhão com o amor divino”(cf. CIC n° 1804).
Quantas são as virtudes teologais? As virtudes teologais são três: a Fé, a Esperança e a Caridade;
Nos exercícios quaresmais de conversão vamos aprofundar os temas da oração, do jejum e da esmola e de sua ligação com as virtudes teologais. Hoje percebemos que oração tem uma ligação intima com a virtude da fé, a expressa e a faz crescer.
O que é a fé?
A fé é a Virtude Teologal pela qual cremos em Deus, em tudo o que Ele nos revelou e que a Santa Igreja nos ensina como objeto de fé.
A oração quer saibamos ou não, é o encontro entre a sede de Deus e a nossa. Deus tem sede de que nós tenhamos sede dele. Então quando eu rezo estou saciando a minha sede de Deus e de eternidade, alimentando a minha alma daquilo que ela mais almeja e precisa e muitas vezes eu não sei ler os seus anseios, ou seja, os sintomas da minha alma. Por isso, é através da oração, comunhão com Deus, que Ele alimenta a minha fome e sede dele e das coisas do céu, fazendo crescer nas virtudes da fé e também no relacionamento com as pessoas e as coisas criadas. Eu não posso dizer que amo a Deus se eu não amo o meu irmão, a oração é o dialogo com Deus mais também me lança para o meu irmão.
É um exercício de conversão a Deus e aos irmãos. Precisamos crescer na vida de oração, na intimidade com Deus para que possamos crescer como homens e mulheres de Deus, irmãos uns dos outros. A oração me lança para Deus e para os irmãos.
Senhor, eu clamo por vós, socorrei-me; quando eu grito, escutai minha voz! Minha oração suba a vós como incenso, e minhas mãos, como oferta da tarde! (Salmo 140, 1-2).
Oração: Ó Deus de bondade concedei que, formados pela observância da Quaresma e nutridos por vossa Palavra, saibamos mortificar-nos para vos servir com fervor, sempre unânimes na oração. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.Amém