4 de agosto, dia do padre e dia dedicado liturgicamente a S. João Maria Vianney.
Ser Padre e ser pai espiritual ou pai de uma comunidade. Como tal, e o homem da palavra de Deus, da pregação, da Eucaristia, do perdão, da benção e da fé paciente.
“Todo o sumo sacerdote, escolhido de entre os homens, é constituído a favor dos homens nas coisas que dizem respeito a Deus” (Heb 5, l). A Carta aos Hebreus afirma claramente a “humanidade” do ministro de Deus: ele vem dos homens e está ao serviço dos homens, imitando Jesus Cristo, “Ele mesmo provado em todas as coisas, excepto no pecado” (Heb 4). Deus chama sempre os seus sacerdotes a partir de determinados contextos humanos e eclesiais, com os quais estão inevitavelmente conotados e aos quais são mandados para o serviço do Evangelho de Cristo.
Certamente, há uma fisionomia essencial do sacerdote que não muda:
O padre de amanhã, não menos que o de hoje, deverá assemelhar-se a Cristo. Quando vivia sobre a terra, Jesus ofereceu em Si mesmo o rosto definitivo do presbítero, realizando um sacerdócio ministerial do qual os apóstolos foram os primeiros a ser investidos; aquele é destinado a perdurar, a reproduzir-se incessantemente em todos os períodos da história. O padre anima a vida da Igreja. (…). Mas é igualmente certo que a vida e o ministério do sacerdote se deve “adaptar a cada época e a cada ambiente de vida (…) Da nossa parte, devemos, por isso, procurar abrir-nos o mais possível à superior iluminação do Espírito Santo, para descobrir as orientações da sociedade contemporânea, reconhecer as necessidades espirituais mais profundas, determinar as tarefas concretas mais importantes, os métodos pastorais a adaptar, e, assim, responder de modo adequado às expectativas humanas”. (Fonte: (Exortação Apostólica Pós-sinodal PASTORES DABO VOBIS de Sua Santidade João Paulo II, 1.5.11).
O Senhor te abençoe e te guarde!
Seu irmão Padre Antonio Lima.