A Santa Confissão e Comunhão na Missa

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A mentalidade anti-cristã de hoje, perdeu não somente um pouco…, o sentido de Deus e da salvação. No ensinamento da igreja, por exemplo existe uma união certa entre o sacramento da Reconciliação ou Confissão e a Eucaristia, dois sacramentos que hoje estão bem banalizados. Existe uma mentalidade nos cristãos de que nem todos os que participam da Santa Missa, comungam.

O motivo é por que não se confessaram; ou alguns se sentem em pecado mortal (mas não é porque se sentem assim, que realmente estejam em pecado mortal, mas acontece também que tem quem vive assim e não se dão conta e  por isso se auto julgam de não terem culpa grave).

Enquanto outros, já fazem até mesmo anos, não só meses, que não se confessam.

Ir a Missa e não comungar e como ser convidado a um almoço e não comer estando com fome.

É delicado, e, não é bom insistir em fazer sempre a comunhão, poder-se-ia cair em uma grande falta de respeito ao Santíssimo Sacramento para quem se aproxima sem dar importância ao Sacramento da confissão. Tem também o perigo de julgar quem indo à missa, não comunga.

Estas pequenas e grandes incongruências vêm do fato que o cristianismo foi por muitos séculos entre nós a religião de todos com costumes religiosos muitos bonitos mas que aos poucos foram esquecidos, ficando só alguns.

A partir de pouco tempo para cá vimos e assistimos a uma verdadeira e própria virada de mentalidade das pessoas:

O sonho da riqueza e a mentalidade moderna divulgados pela rádio, tv e jornais mais variados fizeram com que as pessoas dessem mais importância a modelos de vida por nada inspirados na Palavra de Deus.

Os pais assistem hoje os filhos em seus desinteresses pela fé e não os veem mais irem a missa aos domingos, a confessarem-se, e os mais católicos insistem: “Quando você vai a missa?…”

Mas precisa antes de tudo, acredito, ajudá-los; e aqui, a importância do testemunho cristão dos pais de não só mandar seus filhos irem a missa mas dar-lhes o exemplo antes, para que descubram o lugar de Jesus Cristo na vida de uma pessoa, na nossa história e na criação. Infelizmente a ignorância religiosa já está pra lá do limite.

Não são poucas as pessoas por exemplo que veem na Confissão ou reconciliação um sacramento de importância secundaria.

Por exemplo, vou me confessar pra comungar! Porque é natal! porque Páscoa! Porque vou casar! ou ser madrinha ou padrinho de batizado! Etc. E não é bem assim que funciona com este sacramento.

O caminho é mais este acredito: ” me sinto pecador e quero ter um encontro, um abraço de graça com o Senhor misericordioso ou, preciso do abraço do meu Deus e vou limpar minha alma do pecado. Ou ainda: quero recomeçar um caminho de conversão em minha vida para me aproximar mais de Deus….”

E assim por diante.

Deus nos criou para que entrássemos em sua vida e o pecado nos impede está relação íntima com o Pai. A Confissão, antes de ser seja lá o que, ela é um “voltar aos braços do Pai como o filho pródigo da parábola do Evangelho. Você conhece a história daquele jovem? – Não é maravilhoso tudo isto?

0 Senhor te abençoe e te guarde,

Padre Antônio Lima.