Frutos da carne e frutos do Espírito (Gálatas, (5, 13,26)

O desafio de todos os que receberam o Espirito Santo. Ele convida a mim e a voce, a viver segundo seus frutos.

O maior desafio que hoje nos encontramos nestes tempos modernos é o desafio de sermos discípulos. Nós todos, batizados, recebemos o Espírito Santo e crismados, o confirmamos. O desafio é o da missão que o Senhor nos confiou, a evangelização do Reino do Pai. Em todas as épocas este desafio foi sempre acompanhado por obstáculos, não é somente nos nossos dias, nestes tempos pos-modernos.

O Espírito Santo, é a promessa de Jesus à sua Igreja, Ele é o espírito da verdade que garante aos que vivem sob a sua escuta e produzem seus frutos, a paz.

“Mas o Paráclito, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, ensinar-vos-á todas as coisas e vos recordará tudo o que vos tenho dito.Deixo-vos a paz, dou-vos a minha paz. Não vo-la dou como o mundo a dá. Não se perturbe o vosso coração, nem se atemorize” (Jo 14, 26-27).

Falar de Jesus e mergulhar em uma vida à escuta do Espirito, segundo o discernimento do Espirito, nem sempre é fácil, alerta isto S. Paulo quando fala à comunidade da galáxia sobre o comportamento quotidiano de quem vive segundo o espirito de Deus.

“Vós, irmãos, fostes chamados à liberdade. Não abuseis, porém, da liberdade como pretexto para prazeres carnais. Pelo contrário, fazei-vos servos uns dos outros pela caridade, porque toda a lei se encerra num só preceito: Amarás o teu próximo como a ti mesmo (Lv 19,18). Mas, se vos mordeis e vos devorais, vede que não acabeis por vos destruirdes uns aos outros. Digo, pois: deixai-vos conduzir pelo Espírito, e não satisfareis os apetites da carne. Porque os desejos da carne se opõem aos do Espírito, e estes aos da carne; pois são contrários uns aos outros. É por isso que não fazeis o que quereríeis. Se, porém, vos deixais guiar pelo Espírito, não estais sob a lei. Ora, as obras da carne são estas: fornicação, impureza, libertinagem, idolatria, superstição, inimizades, brigas, ciúmes, ódio, ambição, discórdias, partidos, invejas, bebedeiras, orgias e outras coisas semelhantes. Dessas coisas vos previno, como já vos preveni: os que as praticarem não herdarão o Reino de Deus! Ao contrário, o fruto do Espírito é caridade, alegria, paz, paciência, afabilidade, bondade, fidelidade, brandura, temperança. Contra estas coisas não há lei. Pois os que são de Jesus Cristo crucificaram a carne, com as paixões e concupiscências.Se vivemos pelo Espírito, andemos também de acordo com o Espírito. Não sejamos ávidos da vanglória. Nada de provocações, nada de invejas entre nós”. (Gal 5, 13,26).

E, Falar de Jesus no nosso  mundo atual, aquilo que hoje se chama de Nova evangelização e que estava no coração de S. João Paulo II, é um serviço de que precisamos tomar consciência porque o Espirito do Senhor esta conosco desde o nosso batismo.

A Igreja de Cristo, a exemplo dele próprio, é chamada a acolher, talvez com novo ardor, este mandamento de jesus: Ide portanto e ensinem a todos os povos e nações, batizando-os…,  ensinando  o que Ele mesm comandou (Mt 28,19-20). Tudo o que concorre para o anúncio do Reino de Jesus, esta, é convidada a acolher e acompanhar com carinho e dolçura para que o Espirito Santo continue soprando e produzindo seus frutos em sua Igreja.

Diz S. Paulo: Não extingais o Espírito.

Em todas as circunstâncias, dai graças, porque esta é a vosso respeito a vontade de Deus em Jesus Cristo. Não extingais o Espírito. Não desprezeis as profecias. Examinai tudo: abraçai o que é bom. Guardai-vos de toda a espécie de mal. O Deus da paz vos conceda santidade perfeita. Que todo o vosso ser, espírito, alma e corpo, seja conservado irrepreensível para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo!”  (1 Tess 5, 18-23).

Advertem a propósito o Papa Bento XVI e Joao Paulo II: “A crescente secularização e a verdadeira ditadura do relativismo estão produzindo im muitos de nossos contemoraneos uma grave carência de valores, acompanhada por um fácil niquilismo, que termina por provocar um alarmante errupção da fé, como uma espécie de “apostasia silenciosa (João Paulo II), em um “esquecimento estranho de Deus” (Bento XVI).

Seguindo esta mesma linha destes dois grandes papas, disse Papa Francisco, aos Missionários de Maria Immacolada,  na ocorrência dos 200 anos da fundação da obra de S. Eugenio de Mazenod:

A Igreja esta vivendo,  no mundo interio uma época de grandes transformações, nos mais diferentes campos de sua atuação. Necessita-se de homens que leve no coração o mesmo amor por Jesus Cristo que estava no coração de S. Eugenio de Mazenod e o mesmo amor pela Igreja, que se compromente em abrir-se sempre mais. é importante trabalhar por uma Igreja que seja para todos, uma Igreja pronta a acolher e acompanhar. Isto consiste em um trabalho vasto, e voces tem o especifico vosso a oferecer.  A hostória de voces, é marcada por muitos consagrados que sacrificaram e ofereceram a vida para a missão, para os pobres, para chegar a terras distantes onde existem “ovelhas sem pastor”.

E o interessante é a novidade e a força de expressão que, movido pelo Espirito Santo, o papa reflete:

“Hoje, toda terra é “terra de missão”, cada dimensão do humano é terra de missão, que espera o anúnco do Evangelho”.  (Fonte: http://www.toscanaoggi.it/Rubriche/La-parola-del-Papa/Una-Chiesa-pronta-ad-accogliere-e-accompagnare ).

O Senhor te abençoe e te guarde,

Padre Antonio Lima.