A proclamação de santidade de um cristão

A proclamação de santidade de um cristãoA Igreja esta em Festa mais uma vez pela proclamação da beatificação do Papa Paulo VI.

Ele nasceu Giovanni Battista Montini na região da Lombardia da Itália em 26 de setembro de 1897. Foi eleito papa em 1963 e continuou as reformas do Concilio Vaticano II iniciada por seu antecessor, S. João XXIII.  O Santo PAdre Francisco anunciou recentemente que Paulo VI, pontífice entre 1963 e 1978, será beatificado. A cerimônia ocorrerá em 19 de outubro de 2014.

A proclamação da vida santa de um cristão por parte da Igreja é um ato publico que não deve ser levado em conta somente do ponto de vista historico ou jornalistico, como noticia da igreja, que é o que se oberserva nos noticiarios mundiais. Esses dois fatores, mesmo se importantes para o conhecimento historico, não devem excluir o significado mistico, espiitual da vida dos santos. Eles viveram suas vidas realmente em uma constante tensão à perfeiçao, à realização 24 horas por 24 horas da vontade de Deus em suas vidas, em seus pensamentos, em seus desejos, comportamentos, palavras, em seus atos de amor e caridade para com todos os que os encontram. Os santos vivem na terra, com a inconsciencia da propria santidade, ou do contrario, ja seria um ato de orgulho, o considerar-se tal e portanto faltaria um “stage” importante para a vida de santidade.

Meta impossivel? Deus nos chama para viver em santidade todos os dias. O Espirito Santo, assim como a Igreja nos ensina, é o nosso santificador. Não se concebe um cristão que não viva com esta mesma tensão, aquela de ser santo, ou seja, de estar eternamente ao lado, junto ao Papai do céu depois dessa vida com a nossa mãe, os santos, os anjos, arcanjos, enfim toda a corte celeste.

Na nossa devoção católica que é baseada não somente em fatos misticos mas também históricos das “origens” (o que é importante para a veridicidade do que se conta, se diz e se ensina), do cristianismo, os santos são venerados – veneração – (palavra originada do grego “dulia”) e não de adoração, (palavra originada do grego”latria”), que é reservada somente a Deus e que não pode ser atribuida a uma criatura, por maior que essa seja em significado ou virtudes. Um dos exemplos mais antigos da veneração dos santos se descobriram em Cafarnaum, cidade de Simão Pedro segundo o Evangelho. Em baixo do pavimento de uma Igreja dedicada a S. Pedro desde o século quinto, a mais antiga das igrejas que si conhecesse na Palestina, encontrou-se em seu sub-solo restos da casa do Apóstolo, era uma morada pobre e comum a todas as outras da época, segundo as pesquisas dos históricos e dos arqueólogos. Um dado particular diferente com relação às outras era somente a presença de desenhos, grafites e afrescos escritos em aramaico, ebraico, grego, siriaco, latim antigo com invocações pedindo-lhe poroteção. Historicamente foi dado por certo que aquele local se transformou na primeira igreja cristã conhecida, transformada em lugar consagrado pelos sinais da presença viva da graça de Deus por meio da intercessão do santo. Já então, existia além das reuniões dos cristiãos, que hoje chamamos de Missa, ou Eucaristia, a canonização popular dos santos, os discipulos de Jesus, os quais eram invocados como protetores.

A beatificação é a terceira das quatro etapas necessárias para a canonização, a partir da qual o candidato se torna oficialmente um santo da Igreja Católica. O processo requer que pelo menos um milagre seja atribuído pelo intermédio do candidato à santidade, que, uma vez beatificado, recebe o título de “abençoado”.

Após a beatificação, um outro milagre terá de ser verificado para que Paulo VI seja canonizado, o que lhe permitirá ser venerado pela Igreja universal como “um exemplo de santidade, que pode ser seguido com confiança”, segundo o Vaticano.

O fenômeno dos milagres certificados pelos médicos como não tendo nenhuma explicação médica é o que aprova a vida de graça na terra de um servo de Deus; o milagre que envolveu a beatificaçao do Santo PAdre PAulo VI, foi o de um bebê californiano que nasceu saudável, apesar dos diagnósticos pré-parto sobre o rompimento da bexiga fetal e ausência de líquido amniótico. A mãe teria se recusado a abortar a criança e orou pedindo a intercessão de Paulo VI, por sugestão de uma freira.

O Papa Paulo VI passará à história por ter escrito a Humanae Vitae, a visionária encíclica sobre a defesa da vida e da família; e por ter concluído o Concílio Vaticano II iniciado em 1962 por São João XXIII. Após os teólogos, também os cardeais e bispos da Congregação para as Causas dos Santos deram sinal verde para a beatificação de Paulo VI, o Papa que concluiu o Concílio Vaticano II e que conduziu a Igreja durante os difíceis anos do pós-Concílio. Na reunião de consulta, todos os presentes aprovaram por unanimidadea documentação do processo, exprimindo-se favoravelmente sobre a “heroicidade das virtudes” de Giovanni Battista Montini, eleito Papa com o nome de Paulo VI.
“In manus Tuas”
Il Signore ti benedica e ti custodisca,
Padre Antonio Lima.