Quando fala-se de educar à fé, pregar a fé, comunicar a fé…
Acredito que antes de tudo não deve-se separar a semente da doutrina da semente da piedade cristã. E necessário unir o conhecimento à virtude, a inteligência aos afetos, a palavra dita ou escrita à coerência de vida. Estes elementos são absolutamente necessários para quem de nós, bispos, padres, consagrados leigos, evangelizadores mediáticos e da música cristã. Missão que requer uma tensão para não perder estes focos, e que esta mais que escrito e re-escrito nos documentos da nossa Santa mãe Igreja.
Ė necessário vigiar portanto. viagiar por um crescimento harmônico daqueles que são os interlocutores dos comunicadores da fé. Não bastam “algumas” práticas de piedade com um enfarinhamento de doutrina, nem uma doutrina incapaz de reforçar a convicção de oferecer nossos cultos e louvores a Deus, de falar-lhe, di viver segundo as exigências da mensagem cristã só por alto. E necessário que a doutrina se transforme em vita, o que falamos, cantamos, pregamos, sejam fruto de uma vida vivida possivelvemnte minuto por minuto; é a tensão que precisariamos ter para querermos ser santos.
Ė tão fácil as vezes, falar, pregar, cantar, louvar, ensinar, convencer, impor-se, só porque estudamos um pouco mais do que outros. Mas a vida, a tensão em viver na coerência de uma vida cristã são extremamente mais importantes.
Certamente é preciso estar sintonizados com o perdão, a compreensão, a misericórdia, as mãos e mente abertas para aceitar os outros, apoiar, saber escutar e por os ombros por cima para ensinar a caminhar ou caminhar juntos… E’ necessario que a doutrina se faça vida, determine algumas decisões, não seja desvinculada do quotidiano e conduza ao compromisso de amar com todas as garras Cristo e o próximo.
Acredito que seja bem por ai.
A oração por exemplo nasce do coração para ser verdadeira, ela não o é, quando a fazemos por dever ou como simples “leitura” e assim por diante…
Precisamos realmente, a cada dia, fazer antes experiência profunda de Deus para tentarmos falar dele para os outros. Mesmo se o proprio Espirito Santo se encarrega de nos falar ao coração, sobre o que escutamos, e nos convence, somente ele, do que vem de seu sopro.
Comunicar com coerencia é a grande batalha diária de quem se empreitou aceitando o convite de Deus para falar por ele ao mundo.
“In manus Tuas!”
Padre Antonio Lima.