A assembléia eucarística é o lugar da misericórdia: ela deveria ser “um lugar onde todos se sintam em casa”.
A misericórdia deve ser vivida para com todos segundo o mandamento novo de Jesus, o “amai-vos”. Claro que toda a Igreja precisa converter-se a cada dia pois a misericórdia não é definida como uma teoria por Jesus, ela é o metro de medida do “verdadeiro cristão”. A cultura da misericórdia.
O Papa francisco falou, colocou e coloca muito em evidência esta caracteristica originalissima da Igreja: em nome da misericórdia, ele fala de uma igreja em saida.
Em saida: acolhedora, que encurta as distâncias, que toma iniciativa, que se baixa para ir de encontro. Isto esta dentro daquela cultura da misericórdia que nao leva em consideração somente no que diz respeito a caridade e o amor aos pobres. A assemblea liturgica, nela, precisa que se manisfeste o vulto misericordioso de Cristo, principalmene em quem age “in Persona Christi”.
Tem uma outra verdade que nao precisamos confundir, de católicos que fazem um pouco de confusão e usam os ensinamentos evangélicos, principalmente em nossos dias de hoje para apontar o dedo. Este comportamento também não é cristão. Todos precisamos de conversão, acolhida, compreensão… Mesmo se nos padres sem desculpas, preisamos ser os primeiros a sermos maduros na fé, ser os primeiros a viver a caridade de 1 Cor 13.
Todos precisamos estar la linha daquele caminho que leva a santidade. Esta é a ótica do nosso Papa.
A misericórdia”, precisa ser atuada na Igreja, que é o povo de Deus, de modo evidente em casa gesto seu. Não só na ação social e caritativa, com a atenção voltada para os últimos, mas também na celebração litúrgica, em particular da Eucaristia.
A assembléia litúrgica é epifania manifestação divina da Igreja misericordiosa e encarnação da misericórdia do Pai”.
Estamos seguros que em nossas assembléias não se façam realmente diferenças entre ricos e pobres. De que modo nos interroga a presença de pessoas que pedem esmola na porta da igreja? os mandamos embora a empurroes verbais e indiretos? Talvez aqueles sejam cristãos, também católicos mesmo se pobre e mesmo se vieram para “atrapalhar” eles nao entram na Igreja nos fazer exercitar a paciencia e a caridade? A proposito deles Jesus dizia:
“Dizia igualmente ao que o tinha convidado: Quando deres alguma ceia, não convides os teus amigos, nem teus irmãos, nem os parentes, nem os vizinhos ricos. Porque, por sua vez, eles te convidarão e assim te retribuirão. Mas, quando deres uma ceia, convida os pobres, os aleijados, os coxos e os cegos.Se rás feliz porque eles não têm com que te retribuir, mas ser-te-á retribuído na ressurreição dos justos”. (Lc 14,12-14).
Com sinceridade deveremos, todavia, reconhecer que também os outros fiéis percebem a disciplina da Igreja como uma exclusão destes seus irmãos e irmãs. Temos essa necessidade para sermos de Cristo: a “acolhida, compreensão, acompanhamento, suporte… Assim seremos o que queremos: Igreja de Jesus.
O Senhor te abencoe e te guarde,
Padre Antonio Lima.