Ouvimos e usamos muito neste tempo a palavra Quaresma e que estamos na Quaresma e não comemos carne às sextas feiras. Isto é o que sempre nos foi ensinado, da vivencia da fé e por nossos familiares como pais e avós. A Quaresma como realidade e simbolo de peniitência caiu em nossos usos de linguagem e de uma certa “vivência da fé” um tanto desqualificada quanto à sua importancia fundamental, restringindo-nos por exemplo à carne da sexta feira e à cor roxa de nossos altares. Damos um passinho a mais?
A Quaresma é um tempo em que voce se prepara , prepara seu espírito para celebrar a Pasqua do Senhor em graça e com novo ardor, numa modalidade de retomada da fé por meio da penitência e do jejum, fortalecendo-se por meio do sacrificio e da oração mais intensa para também vivero resto do ano com o mesmo emprenho e entusiasmo, é um percurso para intensificar portanto a fé esta num empenho pessoal de renovação interior do nosso Sim a Cristo e poder cantar com alegria verdadeira a Pasqua do Senhor!
O Senhor Jesus nos ensinou com sua Quaresma a vivificarmos a fé pelo sacrificio, pelo jejum e mortificações. Ele mesmo o fez e o diabo ainda foi tenta-lo, ainda mais, com a ousadia da troca de autoridade sobre o universo, sobre a criação que não é ele que o criou mas tentou inverter os papeis: se auto definiu o dono de tudo o que existe e desafiou o Senhor.
“Transforma essas pedras em pão”. “Se te prostrares diante de mim em adoração te darei todo o meu reino e gloria porque me foram dados” e, “joga-te do abismo”.
De fato, é no caminho de Deus que a tentação do mal acontece, o diabo se aproxima para distanciar aquela alma que busca a conversao e a fidelidade ao Senhor. Estas sao suas preferidas. Neste tempo, não entregue-se ao mal, em seus jejuns, momentos de oração mais intensos e mais frequentes, sacrificios e mortificaçoes, fique atento ao que o diabo pode indiretamente ou diretamente lhe desviar do caminho de Deus nesta quaresma. Vigie como o vigia espera a aurora para não dar a alegria ao diabo de ter cedido à tentação. Busquemos a santitade como é santo o nosso Deus (Levitico, 19,1-2.11-18).
“In manus Tuas”
Padre Antonio Lima.