O testemunho de misericórdia iniciou com os gestos do Papa quando esteve na África no final do mês passado. Papa Francisco não decretou um ano jubilar para receber ibop nem reconhecimentos, pois ele não iniciou as atividades do Ano Santo em Roma, mas na Africa. O ibop jornalistico esta longe de seu coração.
A intenção de Deus no coração do Santo Padre, é da vivência verdadeira e cristã, como retomada da compaixão e da ternura de Deus, por parte de todos nós, e que precisamos todos tomar posse. O primeiro sinal do Ano Santo, foi feito longe das cameras, dos refletores, dos jornais e das televisões. O Ano Santo não foi feito para estes nem para seus ibopes. A mira esta na experiência interior que deve ser vivida na Igreja de Cristo. O privilégio é para os cristãos e não tanto para o ibope dos jornais e das redes televisivas. De fato, ninguém falou do evento africano mas essa era justamente a sua intenção! Gloria a Deus!
A misericórdia onde o Santo Padre quer levar o rebanho de Deus, não é certamente a misericóridia dos poderosos e dos reinados, que perdoam penas e díividas segundo uma lei humana e filosófica, mas segundo a lei da ternura e do amor que não mede a bondade. A misericóridia que ele nos convida a “viver” é aquela dos humanos que se reconhecem humanos como todos. Se trata de uma prática da fragilidade e da simplicidade.
Ele mesmo diz: “O mundo de hoje precisa de misericórdia, de compaixão, ou melhor de – “ir-con”.
O jubileu da Misericórida abriu a Porta santa da cidade de Roma em São João Latrão, a precedeu, a primeirissima abertura da Porta Santa do ano jubliar da Misericórdia no dia 29 de novembro em Banguí na República Centro africana.
Papa Francisco tem uma força comunicativa especial, toda estranea aos lugares comuns onde residem as sedes de publicidade forçada, de pompas e de reconhecimentos humanos. “Os homens politicos” como ele mesmo diz, de dentro e de fora da igreja, não concebem muito bem essa lógica misericordiosa que provém do coração de Deus pois a mente humanizou-se demais. Mas é este, o horizonte simbólico que é diferente da mentalidade atual.
Ele é simples e claro em sua linguagem, direto no olhar e no movimentar-se, e no tocar sem medo a quem lhe passa por perto. A misericórdia se transforma em suas palavras em ação compreensivel, e generosa, que entra em contraposição com os teatros e com a sede evidência. Muitos gostariam que ele fosse assim mas Papa Francisco foje sempre dessas luzes fortes.
Ao Santo Padre não è importante que o mundo inteiro viaje para para Roma, não lhe interessam as mas quermesses. Para ele o importante é que se abram as portas dos corações para ser misericordiosos principalmente para aqueles corações que o medo quer fechar.
“In manus Tuas!”
Padre Antonio Lima.