Obedecendo a Deus e realizando os desejos do seu Reino no mundo contemporaneo
A Nova Evangelização de que muito se fala, se pensa e se reflete em ambiente eclesiais, universitários e acadêmicos, em encontros de pastorais e de comunidades, infelizmente ainda não está no coração de todos e nos projetos pastorais em nossas comunidades. O fai notar o Papa Francisco de algnus tempos a hoje, este desapego pastoral para com a atual necessidade da Igreja no mundo. A presença da nova evangelização ainda permanece somente na prática de algnus Padres e bispos que realmente abraçaram não tão somente em palavras e discursos, mas em suas proprias vidas antes de tudo. Abaixo ele esclarece a importancia da mesma com palavras claras e concretas.
Ainda se vive de fato, uma modalidade de ser igreja baseada nos gostos pessoais de muitos. De fato, percorrendo comunidades e convivendo com projetos pastorais, nota-se o quanto ainda é presente a mentalidade medieval dos pequenos feudos onde o pároco vive a realidade do possesso do seu proprio feudo. Era assim que se pensava durante a idade média das comunidades paroquiais de então. Esta mentalidade está viva e operante hoje e náo se quer admitir que as coisas estejam assim.
Contrariamente a esta concepção, precisamos saber e aceitar obbedientemente que a “realidade” da Nova Evangelização de que falam os ultimos Papas desde o Concilio Vaticano II é outra.
O Santo Padre Francisco, com suas palavras claras, em comunhão com os outros papas, esclarece mais ainda no que consista a difusão do Evangelho, segundo o coração do proprio Jesus, o qual revelou incansavelmente o amor do Pai, a todos os homens.
Temos nos pastores, uma grande responsabilidade diante de Deus, e precisamos fazer com que a infantilidade pastoral manifestada em tantas atidudes, não seja mais importante do que o espirito da missão a qual fomos chamados a viver: com o mesmo espirito e ardor do Mestre.
Diz a proposito o Santo Padre:
“Alcançar os mais pobres e necessitados para lhes dar o apoio de se sentirem úteis na vinha do Senhor, nem que seja apenas por uma hora.
Outro aspecto: por favor, não sigamos a voz das sereias que convidam a fazer da pastoral uma convulsa série de iniciativas, sem conseguir captar o essencial do compromisso de evangelização. Por vezes parece que estamos mais preocupados em multiplicar as actividades em vez de estar atentos às pessoas e ao seu encontro com Deus. Uma pastoral que não tenha esta atenção a pouco a pouco torna-se estéril. Não esqueçamos de fazer como Jesus com os seus discípulos: depois de terem ido às aldeias para levar o anúncio do Evangelho, voltaram contentes pelos seus sucessos; mas Jesus conduziu-os a um lugar afastado, solitário, para estar um pouco com eles (cf. Mc 6, 31). Uma pastoral sem oração nem contemplação nunca poderá alcançar o coração das pessoas. Ficará na superfície sem permitir que a semente da Palavra de Deus possa ganhar raízes, germinar, crescer e dar fruto (cf. Mt 13, 1-23).
Obrigado pelo vosso compromisso! Abençoo-vos e, por favor, não vos esqueçais de rezar por mim, porque devo falar tanto e para que também eu dê um pouco de testemunho cristão!
(Fonte: Santo Padre Francisco, discurso do Santo Padre Francisco ao encontro organizado pelo Pontificio Conselho para a nova evangelização, aula Paolo VI, 19 de settembre de 2014).
O Senhor te abençoe e te guarde,
Padre Antonio Lima.