Colaborar com a graça de Deus

Como podemos ser úteis ao Espírito Santo

Quando fomos batizados, nos tornamos cristãos e com o Batismo fomos lavados em nome da Santíssima Trindade Pai, Filho e Espírito Santo, e passamos a fazer parte da comunidade dos discipulos do Senhor. Com ele, somos capacitados à missão enquanto, ou nos apresentamos, ou nossos pais, ja discípulos, nos apresentaram ao Senhor para entrarmos em sua comunidade de vida, a Santa Igreja. Confirmamos com o Sacramento do Crisma, de continuarmos a fazer parte da comunidade de Jesus e, capacitados, somos a partir de então, Soldados de Cristo, da Fé porque a vivemos e a defendemos; somos também cidadãos do Reino do Pai, revelado-nos por seu Filho Jesus.

Nossa colaboração para que a missão de Jesus chegue até os confins da terra, esta em manter viva a chama do fogo do Espírito Santo ascesa em nós, e dada, para que sejamos testemunhas de tudo o que o Senhor Jesus nos revelou.

Com o Sacramento do Crisma, confirmamos de acolher e fazer com que o Espírito Santo vivendo em nós, tantos outros possam tornar-se membros da comunidade de Jesus. Semeando o mais que possível, o “bem” que Jesus semeou e assim, todos os povos e nações possam chegar a salvação eterna. Este è o fim de sua missão.

Esta vida no Espírito Santo que recebemos no Batismo, vida esta que se manifesta através da prática daqueles carismas que recebemos e confirmamos no Crisma, os intensificamos sempre mais, a partir da nossa decisão de colaborar com Espírito Santo. É ele quem nos capacita com seus dons ou carismas.

Os dons nos servem, não para nós mesmos antes de tudo, mas para o bem da Comunidade de Jesus, lá onde participamos ou fazemos parte, de nossos irmãos de comunidade e de todos os que aceitam iniciar um caminho para fazer parte da comunidade dos batizados. Somos assim capacitados para exercitar um poder a serviço.

O dom de poder então não é que o serviço de poder servir. Com os carismas ou dons que foram colocados a nossa disposição, è nossa decisão pessoal querer colaborar e servir.

Portanto os dons e carismas não são para o meu “bel prazer”, e “orgulho pessoal”, trata-se de um serviço humilde.

Não podemos pretender de sermos capacitados, se o queremos somente para o nosso bem pessoal ou para ter comigo os dons do Espírito Santo, aqui, o proprio Espírito Santo não age e não capacita, por que perdem sua função de serviço humilde aos irmãos.

Para que sejamos capazes ou dignos dos dons espirituais de poder, necessitamos querer servir e o sinal de que realmente esta è nossa intenção como: aprender a viver em simplicidade e pureza de coração, aprender a ter constância e o hábito em buscar obedecer a Palavra de Deus, em estudar a Palavra para vivencia-la, aprender a ter uma vida de oração, aprender a servir (Lc 22,27), aprender a manter sempre abertas as portas de nossa alma para receber seus carismas que nos fazem canais para sua ação em nós.

Vejam como è importante e em que consiste a nossa colaboração pessoal com Deus, que não se trata de um simples desejar Deus, as coisas de Deus, não se desejam somente. Querer receber os bens espirituais, é querer tudo isto como missão e serviço, respondendo a um chamado do Senhor por meio de seu Espirito que nos revela sua vontade por meio de alguém que ele usa como intrumento para nos falar.

Isto è muito importante poder convencer-nos de que Deus usa pessoas e momentos da vida para nos falar sua vontade.

Claramente, não somos robôs nesta colaboração, mas livres  de agir. Como também não somos robôs, para agirmos mecânicamente sem nenhuma forma de obediencia e regra e por conta própria.

Deus respeita nossa liberdade e nossa vontade de decidirmos servir do seu jeito ou do nosso jeito. O Ideal è que o sirvamos do jeito que ele nos revela de quem e onde ele usa para manifestar-se

“Se cremos”, respondemos como Maria em um “Sim”, ao que o senhor quer fazer em nossa vida, mas do seu jeito e nos obedecemos. “Faça-se em mim segundo a Tua Palavra (Lc 1,38).

Ela, a Mãe, è o máximo modelo humilde desta abertura ao que Deus pede a cada um de nós. O resultado desta docilidade não è que tornarnos habitação de sua Paz.