Ė das Sagradas Escrituras que nos vem o convite insistente de sermos santos como è santo o Pai que está nos céus.
Nisto o Senhor nos pede para sermos uma só coisa com ele.
Nesta “viagem” é muito importante a obra da “Mãe” para a nossa santificação: Ela está sempre conosco e no seio da Igreja, para nos ajudar a percorrer o seu mesmo caminho, o da santificação, de modo que, santificados, estejamos ao lado de Jesus na eternidade.
Dela aprendemos a responder a Deus, a acolher a sua Palavra com amor, a ter seu mesmo espirito de serviço, ela é serva do Senhor.
Cada um de nós pode, imitando Maria, fazer a vontade do Pai dizendo como ela: “Eis-me aqui, sou a serva do Senhor, faça-se em mim o que disseste” (Lc 1,38); está sempre presente desde o nascimento até a morte em todo o nosso caminho espiritual, em cada momento e em cada situação da vida enquanto Mãe. Nos encoraja a olhar semrpe para frente, nos conduz, por seu “sim”, para a nossa santidade.
Sua intercessão, como água corrente e límpida nunca para de derramar, por isso, se acreditamos e queremos, ela nos encaminha à vontade de Deus em vista de nossa felicidade desde já aqui na terra.
Sua presença em nossa via nos impulsiona sempre mais para junto do Pai porque o que ela mais deseja é operar em nossas vidas e “ser via” que conduz ao Filho.
Francisco de Salles escreveu que: “A devoção a Maria não é toda a nossa santa religião: toda a nossa religião é Jesus. Mas quem se consagra a Maria, vem conduzido/conduzida ao Filho… e assim da ao filho a alegria de poder ainda nesta terra amar a sua carissima Mãe, e a ela, a alegria de nos ver junto a Jesus… Tudo o que Maria traz em seu ventre não pode ser que Jesus Cristo e não vive senão da vida de Cristo Jesus”. Belíssimas palavras que nos ensinam o papel de Maria na Igreja após as palavras de Jesus dirigidas ao Apóstolo João na cruz: “Eis ai tua Mãe”!
Qual homem aqui na terra, assim tão sábio, até o ponto de querer redefinir e transformar em lógica e explicação humana, o que Deus fez na vida de Nossa Senhora. Quem somos nós?…
Ninguém melhor que ela para guiar-nos, amaestrar-nos e apresentar-nos Jesus. Qual é a mãe que não conhece até as entranhas o próprio filho?
O Senhor te abençoe e te guarde,
Padre Antonio Lima.