A sociabilidade è uma exigência humana e consequência das relações com as pessoas com as quais me relaciono.
O respeito é um dos princípios que a pessoa pode usar para fazer o bem até mesmo um minimo de bem; faz parte da abertura natural que o homem tem para com seu ser transcendental: Deus, que o criou à sua imagem e semelhança.
Essa é a característica da pessoa humana: amar! Se revela também a sua espiritualidade e relação com a criação e o universo. Quando falo de relação humana entre as criaturas, não posso não ter como referência, Deus. Ele è necessário porque antes ele proprio se relaciona com quem criou por puro ato de amor. Deus não sabe que amar. Amar é tudo!
O contrário, pode ser verdadeiro e real? Se reconheco como verdadeiro o contrário, estou falando de pecado e de “atitude”, gesto, modo de viver, escolha de viver nao semelhantes ao Amor maior, a Deus que nos criou.
Qual é o bem maior que uma pessoa possa desejar a si mesma? O que é o bem para si? Este bem se não coloca em primeiro lugar a relação, o diálogo, a palavra enfin, não é bem.
Tudo o que não é bom deteriora-se com o tempo. Razão da infelicidade. A pessoa humana necessita queira ou não, de um bem último que é a própria felicidade: Além dela não existe outro bem a desejar de melhor. Nem religião autêntica pode negar ou limitar esta necessidade de amor geral. Não seria autêntica em seu princípios.
As pessoas vivem em busca da própria felicidade e existem pessoas que parecia que eram felizes e satisfeitas com a própria vida, com o próprio viver, com o próprio emprego, com a própria familia, a religião… etc, e a um certo momento se descobriram não realizadas, perderam ou não sabem mais onde está o bem que pensavam, que tinham conquistado ou tinham perdido… A felicidade perde-se principalmente quando não se reconhece o principio mais importante mesmo no sacrificio da obediencia a Deus.
Passa-se como muitos, a viver de máscaras, aprende-se a usar máscaras para mostrar-se feliz.
Quais são então os critérios para escolher a felicidade autentica? Existem “momentos” de felicidade mas estes passam. Para isto precisa fazer referência ao transcendental, isto é ao que está acima do natural, do humano, do material.
O caráter ascético da felicidade é consegui-la através de esforços pessoais. Na busca da felicidade, os outros são importantes, para que eu seja feliz!
As experiências de felicidade mais altas se encontram no diálogo e na palavra dada aos semelhantes. Um dos segredos mais altos da felicidade pessoal é o dom da palavra aos outros através da relação humana, familiar, amigavel etc.. A importancia de recuperar a palavra, ontem hoje e para sempre é parte da minha busca de experiencias e de felicidade de alto nivel interior.
Tudo isto é muito unido também ao que chama-se de convivência com os outros. Sou felizes, na medida em que quero o bem para mim e para as pessoas que conheci um dia, e que ainda conhecerei ou conheceremos.
Estou bem de verdade na medida em que estou bem fora de mim, isto é, com os outros e principalmente, dizia Jesus, com o próximo. Quem é meu próximo para amar? Os mais próximos! A minha felicidade è também a felicidade dos outros, familia, vizinhos de casa, amigos, companheiros de trabalho, pessoas da rua que encontro etc.. Dizia Aristóteles que o amor que se manifesta em atos de bondade é querer o próprio bem e o bem de todos.
Existe uma consciência do dever respeitar o outro, o semelhante, que pode ser mais ou menos intensa e consciente. Isto é interessante porque a nossa experiência de felicidade implica uma relação de amizade e de amor pelos outros, reconhecendo-os como o Pai eterno, dignos de amor.
O Senhor te abençoe e te guarde,
seu irmão, Padre Antonio Lima.