“Um dia, num certo lugar, estava Jesus a rezar. Terminando a oração, disse-lhe um de seus discípulos: Senhor, ensina-nos a rezar, como também João ensinou a seus discípulos“ (Lc 11,1).
O Filho de Deus, durante seu ministério terreno, naturalmente estava sempre em comunhão com o Pai também por meio da oração.
Os Evangelhos, reportam sempre que ele rezou por exemplo por seus discipulos, por Pedro, por Lázaro, Por Jerusalém, no Getsemani, etc.. Naquela ocasião particular, Jesus havia se afastado para rezar, como fazia de costume, mas quando voltou para os seus discipulos, um deles lhe pediu para ensinar não somente a ele mas também aos outros, a rezar, como João Batista havia ensinando aos seus discipulos.
Aquele discipulo certamente havia escutado Jesus outras vezes, … e ficavam todos maravilhados de sua doutrina.
Quem o escutava não podia que exclamar: “Ninguém jamais falou come ele” (Jo 7,46). Mas o que é interessante é que aquele discipulo não pediu a Jesus de ensinar-lhe a arte oratoria de pregar para as multidões com sua autoridade. Os discipulos tinham visto Jesus também operar milagres e grandes ações que atraia todos a si e para seguilo. Curou muitos doentes graves, infectados por varias enfermidades incuraveis ainda em nossos dias!
O tinham visto acalmar os ventos e o mar na tempestade, multiplicar os pães, os peixes, transformar a água em vinhos e tanto mais.
Mas aquele discipulo, porque pediu a Jesus de ensinar-lhe a rezar? Porque este pedido e não outros? Precisamos tomar em consideração que o falar daquele discipulo foi guiado pelo Espirito Santo e Jesus ensinou-lhes o Pai Nosso, rico de louvor e de intercessão que o coração esplode na graça com aquelas palavras que surgem do coração de quem crer.
Como é importante o pedido e a oração, imitemos este ato de simplicidade daquele discipulo que pede ao Mestre somente de ensinar a rezar guiados pelos Espirito Santo.
“In manus tuas!”
O Senhor t abençoe e te guarde,
Padre Antonio Lima.