O tempo da Quaresma é o tempo melhor para renovar a nossa conversão
Os gestos de abertura, diálogo, compreensão, atenção…, estão dentro das obras de misericórdia espirituais e corporais. Para nos dedicarmos a elas, acabamos por “perder…” muito tempo no nosso tão pouco já e precioso tempo para nós, para nossas intenções em fazer isto ou aquilo agora e depois… e nossos afazeres… E claro que pensando deste modo vivemos uma fé morta, de palavras e devocionismo puro. Não acham?
O sacrificio de viver em Cristo está no sacrificio de deixar o que e nosso interesse para fazer os interesses do Pai para a nossa própria salvação apos a vida nesta terra. Dificilmente pensamos que um dia morreremos e falaremos la em cima do que fizermos para os irmãos próximos e não para nós mesmos. não é verdade tambem? Poisé Esta é a lógica de Jesus.
Então, tomando como modelo de vida em Deus a Maria, icone da Igreja que evangeliza porque já está evangelizada como diz Papa Francisco… Ela, como mae boa, generosa, fiel e compreensiva, ajude a viver as relações entre nós irmãos, com amor misericordioso.
As obras de misericórdia corporais são os gestos que tocam a carne do Senhor Jesus nos irmãos e irmãs necessitados de serem nutridos, vestidos, hospedados, visitados . As espirituais, de aconselhar, ensinar aos de “coração aberto e acolhedor”, perdoar, corrigir, orar… tocam mais diretamente o sermos pecadores. As obras de misericórdia não devem ficar separadas. Elas expressam o amor pelo Senhor Jesus de maneira “concreta” , ele, que se identificou com os irmãos: “Tudo aquilo que tiveres feito a um só destes meus irmãos pequenos, foi a mim que o fizeram” (Mt 25,40).
Cotidianamente, exercitemos com ardor e alegria estas obras boas, saindo de casa, nos ambientes onde passamos e nos encontramos, la onde vivemos. Amém?
O Senhor te abençoe e te guarde,
Padre Antonio Lima.