Nasce Jesus, nasce então o amor, e os anjos também por nós, entoam cânticos novos!
Eles são os primeiros a louvarem a Deus pelo nascimento de Jesus e a adora-lo na manjedoura, la ele cantam em coro unísono que a misericórdia de Deus supera todo limite da natureza e todo pecado, vindo de encontro à fraqueza humana para libertar a humanidade do pecado. Para o menino Jesus, eles cantam e por esta nossa libertação das garras do mal, eles louvam nos céus com todos os santos.
Todo este prodigio, aconteceu em grande pobreza e simplicidade, em uma noite fria, escura e silenciosa. Imagine o frio e a escuridão no abandono da cidade e na rejeição um jovem casal ter que passar por essa situação, ainda mais? era o Filho de Deus. Mas no silencio daquela noite, Nossa Senhora, aceitava junto a S. José no silêncio, todas aquelas consequências humanas da vontade de Deus. Estavam desamparados? o Pai os tinha abandonado? claro que não. São aqueles designios divinos que nos mostram o quanto seja importante a riqueza da pobreza, a simplicidade das atitudes, o silêncio, o abandono à providência que provam a fé verdadeira.
O Santo Natal nos ensina que não precisamos nos desesperar por situações que nos atormentam humanamente: humanamente o Filho de Deus, Maria e José enfrentaram sofrimento e dificuldade, falta de amigos, de companhia, de casa, de parteira, de panos, de comida, de sobrevivência humana enfim. Tudo isto, naquela hora tao delicada do parto da Mãe de Deus, onde dali, nascia aquele que também sofreria, mas também aquele que ressuscitaria mostrando a todos nos que realmente o que conta é o essencial do nosso viver. E este essencial se chama Deus. Pela fé, tudo se suporta e nesta, a alegria do interior se faz voz junto aos anjos e juntos, nos prostramos como eles em louvor e adoração.
“In manus Tuas”!
Padre Antonio Lima.