O Esplendor da Mãe de Deus

Esperando por Pentecostes 1Admirável é Maria, porque cheia da graça de Deus. Por isso pôde gerar Jesus, graça em pessoa. Jesus é graça. A Santíssima Trindade é a plenitude da graça e somente ela, sendo escolhida para viver desde sua concepção nesta graça, podia gerar Jesus, humanamente.

Nela, a graça foi crescendo sempre mais. Em sua concepção, imaculada para a Encarnação, nos nove meses de gestação de Jesus, Maria, onde a Santíssima Trindade infundiu os esplendores de sua beleza divina, atraiu os corações de todos até Jesus. Se Deus enriqueceu Maria de graça inefável, ela correspondeu às graças de modo adequado. A grande generosidade de Maria está fora de qualquer equivoco ou interesse humano enquanto retribuiu tudo o que o Pai havia operado em sua vida. Santo Irineu disse que “Maria obedecendo, foi causa em um certo sentido, de todo o gênero humano”.

Segundo uma tradição piedosa antiga sobre a infância de Maria, mesmo sendo só uma tradição, é interessante saber pela historia que é filha de Joaquim e Ana, deixava todos maravilhados por sua inefável beleza e sua Graça. Concebida sem a mancha do pecado original, os seus esplendores físicos e espirituais encantavam toda Nazaré. Quem a olhada ficava encantado sem palavras e cheio de alegria. Sustenta Riccardo de S. Vittore ainda que “os serafins e os querubins podiam descer do céu para aprender o amor de Deus no coração desta humilde menina.” Da Mãe de Deus dois grandes santos da igreja disseram:

“Batia em Tua porta o Deus eterno: mas se Tu não tivesses aberto, Deus não teria se encarnado em Ti.” (S. Catarina de Siena)

“Com o seu sim, a Virgem mereceu o primado sobre todas as coisas, o domínio do universo, o bastão de um reino junto ao seu filho.” (S. Bernardino de Siena).

Padre Antonio Lima,

“In manus Tuas!