Onde estão os comunicadores da fé?
O Senhor Jesus, que prometeu e enviou o Espirito Santo pelo Pai, para a sua Igreja, ordenou aos Apóstolos de não sairem de Jerusalém e de serem suas testemunhas. …E enquanto o adoravam, subiu ao céu (Lc 24,46-53).
A nossa vocação principal è de sermos então suas testemunhas. Somos testemunhas com a vida e com a evangelização: ensinando em seu nome as maravilhas que ele mesmo nos ensinou.
Não podemos escolher somente uma entre estas duas, mas estas caminham juntas, seja o ensinamento ou a formação, e seja o testemunho de vida.
Hoje em dia, nos sentimos em muitos, muito capazes talvez de falar do Senhor Jesus, das Escrituras, a explicar e a pregar mas não basta. Precisa testemunhar. Hoje vai de moda as grandes formações, catequeses, as grandes conferências de pessoas espertas e de fama que muitos escutam pela fama que tem, mas não è tudo.
Sobre a importancia de falar de Jesus e do testemunho que devem caminhar juntos, o encomodo Padre Primo Mazzolari, da Italia, dizia profeticamente assim:
“Já terminou o tempo de fazer show com a desculpa que somos cristãos honesto. Muitissimos não sujaram ainda suas mãos, ainda não fizeram o que deviam”.
É realmente comodo, di fato, estar na moda que hoje gira por ai: a moda de sermos todos pregadores, das reflexðes, das formaçðes, das catequeses, das meditaçðes e assim por diante. Escutamos muito que “o fulano” é pregador, que “o sicrano” é pregador etc. Mas somos poucos aqueles que escolhem testemunhar arriscando a propria pele. Para testemunhar o Evangelho precisamos de simplicidade de vida, sem montarmos a cabeça de estar fazendo grandes coisas.
Falemos de Deus com simplicidade, falemos do seu amor, com a nossa vida em simplicidade, antes de tudo. Como o fez Jesus e o ensinou: Todos, cristãos leigos, cristãos padres, e consagrados.
A simplicidade leva ao acolhimento, à bondade, à paciencia, à caridade material e espiritual à calma, à honestidade e assim por diante. Somente assim poderemos propor um verdadeiro caminho de fé.
O Espirito Santo nos acompanhe e nos cure de nossas fraquezas de modo que acolhamos com coragem a sua voz interior, para mostrar a este nosso mundo que não reconhece mais em geral, que Deus existe, não reconhece a sua presença e seu amor. Que ele cure a partir do mais profundo nossas almas para que possamos aceitar a proposta de Jesus, para uma con-versão a ele.
Hoje se fala muito de comunicação e de evangelização.
Para sermos verdadeiros comunicadores da fé e testemunhas, precisamos também correr o risco da não-aceitação. Olhemos para o testemunho de Papa Francisco, não sempre vem aceito! Quantas coisas se leem dele negativamente! È um papa que encomoda!
Quem testemunha de verdade o Cristo, deve correr este risco: o risco de encomodar.
A pergunta é então: onde estão os verdadeiros comunicadores da fé? Onde está a nossa credibilidade? E principalmente onde está o primeiro passo para formarmos verdadeiras testemunhas? O primeiro passo è a intimidade com Deus pela santa Adoração. Onde estão os verdadeiros adoradores que o Pai procura? Diz Jesus. (Jo 4,23).
Se não somos testemunhas da adoração ao Senhor, como seremos testemunhas autenticas? Precisamos nos perguntar se paramos nossas atividades diarias para adorar, para estarmos em oração diante do Senhor, e depois partir naquela obediencia à sua palavra?
Nunca esqueçamos que, como os apostolos precisamos ser testemunhas da Ascensão do Senhor.
“Ordenou-lhes de não sairem de Jerusalem e serem suas testemunhas. Eis a nossa missão de seguidores do Senhor Jesus no mundo de hoje. Não deve ter sido fácil para os Apóstolos e os primeiros cristãos, não o será nunca fácil e simples também em nossos dias. Eles porém após a sua Ascensão, estavam sempre no templo em oração.
A verdadeira comunicação da fé, nasce da adoração, e da vida. Somente assim seremos testemunhas criveis do Senhor, verdadeiros cristãos.
Paz e bem, seu irmão,
Padre Antonio Lima.