O profeta nos ilumina sobre o sentido da cruz
Ele une o sentido da cruz com outros elementos profeticamente, que estão unidos entre si, pela presença de Cristo. A cruz, ésimbolo de unidade. Dois madeiros unidos que representam, seja a estrada a seguir, seja a meta a chegar. Dois madeiros, dois povos: Efraim e Juda, que aceitam de unirem-se no nome do Senhor.
Em Ezequiel 37,15-23 – “A palavra do Senhor foi-me dirigida nestes termos: filho do homem, toma um pedaço de madeira e escreve nele: Judá e os israelitas que estão com ele. Em seguida, tomarás outro no qual escreverás: José, madeira de Efraim, e todos os israelitas que estão com ele. Em seguida, os ajuntarás um ao outro, de modo que só formem um pedaço em tua mão. Quando teus compatriotas te perguntarem o que queres dizer com isso, responderás: eis o que diz o Senhor Javé: vou tomar o lenho de José, que está na mão de Efraim, assim como as tribos de Israel que estão com ele, para juntá-lo ao lenho de Judá, de modo que, unidos na mão, não sejam senão um. Guardarás ostensivamente na mão os pedaços de madeira em que houveres feito essas inscrições, e tu dirás: eis o que diz o Senhor Javé: vou recolher os israelitas de entre as nações onde se acham dispersos; vou congregá-los de toda parte e trazê-los para a sua terra. Farei com que, em sua terra, sobre as montanhas de Israel, não formem mais do que uma só nação, que não possuam mais do que um rei. Não mais existirá a divisão em dois povos e em dois reinos”.
O Senhor nos pediu para unir estes dois madeiros… Neste passo, está a resposta para todas as perguntas; é um simbolismo biblico bem preciso. Vejamos como:
Esta cruz representa a união do povo de Deus inteiro. Os dois madeiros se transformam na visão profética.
Jesus é o centro, quer estar ao centro da nossa vida e do nosso chamado a sermos parte do seu povo, e ele nos une por meio da cruz onde a vitória sobre a morte esta na gloria da ressurreição. E se estamos ou quando estamos longe, ele mesmo por meio do Espirito Santo nos chama para voltarmos a ele com todo coração e força corajosa.
Ele não deseja que morramos ou nos perdamos pela estrada, no deserto em que queremos caminhar, não nos quer em meio a um deserto eterno, portanto precisamos voltar, voltar à luz.
Isto, porque nao foi à toa que os dois madeiros da cruz se juntaram para a crucificacão, mas para nos unir primeiramente a Ele. Precisamos porém abrir o coração, não deixar que se transforme em coração de pedra de modo que não se sensibiliza nem para os apelos de Deus. Amoleçamos o coração pela cruz de Jesus.
O Senhor quer que abandonemos os idolos … as situações e interesses pessoais que nos levam longe de Deus e transviam o coração. O que nos leva ao desespero na hora da necessidade de Deus e para as situações dificeis da vida. Hoje o Senhor nos vem encontro e nos estende ainda mais a mão.
De fato nesta passagem da Palavra lemos assim mais à frente: “Não mais se mancharão com seus ídolos nem cometerão infames abominações: libertá-los-ei de todas as transgressões de que se tornaram culpados e purificá-los-ei. Eles serão o meu povo, e eu serei o seu Deus”. (vers. 23) Precisamos crer que o Senhor não nos faz faltar o que nos é necessário nesta terra. Ele nos da e nos proporciona a nossa felicidade, sem a buscarmos la onde nos leva a nossa vontade e coração, onde de repente, nos pode trazer a surpresa de situações que Deus não nos proporcionaria e que sem a luz de sua presença fomos buscar longe de seus projetos para a nossa vida de cada dia.
“In manus Tuas”
Padre Antonio Lima.